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Taxas implícitas no crédito à habitação abrandam tendência de queda
As taxas implícitas nos empréstimos para compra de casa continuam a renovar mínimos. Ainda assim, diminuíram o ritmo de descida em Novembro, mostram os números do INE.
As taxas implícitas no crédito à habitação abrandaram a tendência de queda, em Novembro. O índice recuou para 1,032% no último mês, um novo mínimo histórico. Já a prestação média vencida manteve-se inalterada.
"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação situou-se em 1,032% em Novembro (1,038% em Outubro)", adianta o Instituto Nacional de Estatística (INE), num comunicado emitido esta quarta-feira, 21 de Dezembro. Apesar da descida, o ritmo de queda abrandou face aos meses anteriores. Em Outubro, as taxas implícitas tinham recuado nove pontos base, enquanto em Setembro tinham corrigido 12 pontos.
Nos novos contratos, celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita manteve-se inalterada nos 1,960% em Novembro.
"O valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação situou-se, em Novembro, em 237 euros, valor que se repete pelo terceiro mês consecutivo", acrescenta o INE.
Já o montante de capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação diminuiu 41 euros em Novembro, para 51 597 euros.