Notícia
Taxa de juro dos novos contratos de crédito da casa desce pelo segundo mês consecutivo
A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu pela segunda vez consecutiva em dezembro no caso dos contratos celebrados nos últimos três meses, fixando-se em 4,342%. Nestes contratos o valor médio da prestação também desceu.
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação celebrados nos últimos três meses voltou a descer, pelo segundo mês consecutivo, de 4,366% em novembro para 4,342% em dezembro - o valor mais baixo desde agosto, depois de, no penúltimo mês do ano, ter registado a primeira descida em 20 meses, ou desde março de 2022.
Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Já a taxa de juro implícita da totalidade dos contratos de empréstimos da casa voltou a subir e fixou-se em 4,593% em dezembro, mantendo-se em máximos de março de 2009 e representando uma subida de 6,9 pontos base face ao mês anterior (4,524%) - a menor subida mensal desde julho de 2022. "Note-se que, pelo sétimo mês consecutivo, os aumentos da taxa de juro implícita têm vindo a ser progressivamente menos intensos", salienta o gabinete de estatística.
Considerando apenas o destino de financiamento para aquisição de habitação - o mais expressivo no conjunto do crédito à habitação -, a taxa de juro implícita ascendeu a 4,564%, aumentando em 6,7 pontos base em termos de variação mensal. Especificamente nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu, pelo segundo mês consecutivo, 2,7 pontos base face a novembro atingindo 4,326%.
A prestação média no crédito à habitação continuou a subir e ascendeu aos 400 euros em dezembro, mais quatro euros do que em novembro e mais 101 euros do que em igual mês do ano passado, mantendo-se assim em máximos do início da série, de janeiro de 2009.
"Pelo terceiro mês consecutivo, registou-se uma redução da taxa de variação homóloga do valor médio da prestação (37,5%) face à observada no mês anterior", destaca o gabinete de estatísticas nacional. Ou seja, a subida da prestação está a atenuar-se, em termos mensais, desde outubro.
Deste valor, 244 euros (61%) correspondem ao pagamento de juros e 156 euros (39%) a capital amortizado. Os juros continuaram, assim, a representar mais de metade da prestação paga pelas famílias. "Em dezembro de 2022, a componente de juros representava apenas 33% do valor médio da prestação (299 euros)", relembra o INE.
No caso dos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu 4 euros face a novembro para 651 euros, o primeiro recuo desde julho, mas um aumento de 21,5% face ao mesmo mês do ano anterior.
Em dezembro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 159 euros relativamente ao mês anterior, cifrando-se em 64.597 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida desceu 187 euros, cifrando-se em 125.928 euros, a maior descida desde junho.
Para o conjunto de contratos em 2023, a taxa de juro média anual implicíta nos contratos de empréstimo para a casa fixou-se em 3,612%, o que compara com 1,084% em 2022. Já no destino de financiamento aquisição de habitação subiu de 1,091% para 3,589% em 2023.
"O capital médio anual em dívida para o total do crédito e para o destino de financiamento aquisição de habitação, passou de 60.142 euros e 67.633 euros em 2022, respetivamente, para 63.459 euros e 70.962 euros
em 2023", revela o INE.
Quanto à prestação média, subiu 94 euros no ano passado, atingindo 362 euros, um crescimento anual superior a 35%. Especificamente para compra de casa a subida foi maior, de 104 euros entre 2022 e 2023, fixando-se em 396 euros.
Notícia atualizada às 12:00h
Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Considerando apenas o destino de financiamento para aquisição de habitação - o mais expressivo no conjunto do crédito à habitação -, a taxa de juro implícita ascendeu a 4,564%, aumentando em 6,7 pontos base em termos de variação mensal. Especificamente nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu, pelo segundo mês consecutivo, 2,7 pontos base face a novembro atingindo 4,326%.
A prestação média no crédito à habitação continuou a subir e ascendeu aos 400 euros em dezembro, mais quatro euros do que em novembro e mais 101 euros do que em igual mês do ano passado, mantendo-se assim em máximos do início da série, de janeiro de 2009.
"Pelo terceiro mês consecutivo, registou-se uma redução da taxa de variação homóloga do valor médio da prestação (37,5%) face à observada no mês anterior", destaca o gabinete de estatísticas nacional. Ou seja, a subida da prestação está a atenuar-se, em termos mensais, desde outubro.
Deste valor, 244 euros (61%) correspondem ao pagamento de juros e 156 euros (39%) a capital amortizado. Os juros continuaram, assim, a representar mais de metade da prestação paga pelas famílias. "Em dezembro de 2022, a componente de juros representava apenas 33% do valor médio da prestação (299 euros)", relembra o INE.
No caso dos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu 4 euros face a novembro para 651 euros, o primeiro recuo desde julho, mas um aumento de 21,5% face ao mesmo mês do ano anterior.
Em dezembro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 159 euros relativamente ao mês anterior, cifrando-se em 64.597 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida desceu 187 euros, cifrando-se em 125.928 euros, a maior descida desde junho.
Juro mais do que triplica num ano e prestação escala mais de 35%
Para o conjunto de contratos em 2023, a taxa de juro média anual implicíta nos contratos de empréstimo para a casa fixou-se em 3,612%, o que compara com 1,084% em 2022. Já no destino de financiamento aquisição de habitação subiu de 1,091% para 3,589% em 2023.
"O capital médio anual em dívida para o total do crédito e para o destino de financiamento aquisição de habitação, passou de 60.142 euros e 67.633 euros em 2022, respetivamente, para 63.459 euros e 70.962 euros
em 2023", revela o INE.
Quanto à prestação média, subiu 94 euros no ano passado, atingindo 362 euros, um crescimento anual superior a 35%. Especificamente para compra de casa a subida foi maior, de 104 euros entre 2022 e 2023, fixando-se em 396 euros.
Notícia atualizada às 12:00h