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Juros do crédito à habitação sobem pelo sétimo mês para máximos de três anos
A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu ligeiramente em junho, pelo sétimo mês consecutivo, para o valor mais alto desde 2016.
A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu em junho pelo sétimo mês consecutivo para o valor mais alto dos últimos três anos.
De acordo com os dados revelados esta segunda-feira, 22 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou 0,1 pontos base face a maio para 1,081%.
"Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos manteve-se em 1,103%", detalha o INE.
Se no conjunto dos contratos de crédito, os juros aumentaram para máximos de 2016, nos contratos celebrados nos últimos três meses a tendência foi a inversa, com a taxa de juro a recuar14,1 pontos base em junho para 1,247%.
No que respeita à prestação vencida na totalidade dos contratos, o valor médio aumentou um euro face a maio para 247 euros. Deste valor, 48 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e 199 euros (81%) a capital amortizado.
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu 39 euros, para 292 euros.
Em junho, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 135 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 52.915 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em 99.750 euros, menos 768 euros do que em maio.
(Notícia atualizada às 11:28)