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Avaliação bancária sobe há oito meses. Em julho subiu mais 20 euros

No último mês, o valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.638 euros por metro quadrado, uma subida de 1,2% face a junho. Mais uma vez, a Madeira registou o aumento mais expressivo.

No domínio do crédito à habitação, os planos do atual Governo passam pela criação de uma garantia pública parcial para jovens.
João Cortesão
26 de Agosto de 2024 às 11:36
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É a oitava subida consecutiva do valor mediano de avaliação bancária na habitação. A tendência de aumento continuou em julho, desta vez em 20 euros face ao mês anterior, quando subiu oito euros, fixando-se em 1.638 euros por metro quadrado.


De acordo com dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a subida mais expressiva foi registada na Região Autónoma da Madeira, onde o valor mediano de avaliação bancária na habitação cresceu 2,2% face a junho. De forma semelhante ao que aconteceu no mês passado, o Alentejo foi mais uma vez a única região de Portugal que registou uma descida, ao cair 1,1%.

Quando comparado com o período homólogo, o valor mediano das avaliações cresceu 7,4%, com a variação mais intensa a registar-se, outra vez, na Madeira (16,7%). Ao contrário da variação mensal, a nível anual não se verificou qualquer descida.


No que diz respeito a apartamentos, o preço mediano aumentou 7,1% para 1.818 euros por m2, em relação ao mesmo período do ano passado. "Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2 410 euros/m2) e no Algarve (2 184 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (1 216 euros/m2)", lê-se no documento divulgado pelo INE.


No entanto, o crescimento homólogo mais expressivo foi registado na Madeira. O preço médio por m2 aumentou 13,5% em relação a junho de 2023. Já o Algarve registou o menor crescimento em termos homólogos (0,1%), enquanto a menor variação mensal verificou-se nos Açores (0,1%).


"O valor mediano da avaliação para apartamentos T1 aumentou 32 euros, para 2.353 euros/m2, tendo os T2 subido 20 euros, para 1.853 euros/m2, e os T3 aumentado 17 euros, para 1.619 euros/m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 92,8% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise", explica o documento.


Já nas moradias, o valor mediano da avalição bancária das moradias foi de 1.281 euros/m2 em julho - um crescimento de 8,2% em relação a junho. Os valores mais elevados foram registados na Grande Lisboa (2.419 euros/m2) e no Algarve (2.343 euros/m2), enquanto o Centro (1.000 euros/m2) e o Alentejo (1.023 euros/m2) apresentam os valores mais baixos.


Continua a ser na Madeira que se regista o maior crescimento homólogo. O preço mediano por m2 em moradias cresceu 20,4% em julho quando comparado com o mesmo período do ano passado, enquanto na Península de Setúbal verifica-se a menor subida - 1,5%.


De acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em julho de 2024, a Grande Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira, a Península de Setúbal e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país. Já o Alto Alentejo, Beiras e Serra da Estrela e Alto Tâmega e Barroso foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país.

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