A avaliação bancária aumentou em agosto pelo nono mês consecutivo. A mediana do oitavo mês do ano foi de 1.664 euros por metro quadrado, de acordo com dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). É um aumento de 26 euros, em comparação com o mês anterior. 

Em termos homólogos, a variação fixou-se nos 8,2% nem agosto, baseada num total de 31,7 mil avaliações bancárias. Este crescimento é superior ao registado em julho, quando a taxa de variação homóloga atingiu os 7,4%.

Analisando os dados por região, foi nos Açores que se registou o aumento mais expressivo em relação a julho, onde o valor mediano de avaliação bancária na habitação cresceu 3,5%. Ao contrário do que tem acontecido nos últimos meses, não houve nenhuma região em Portugal que tenha verificado uma descida. 

Em comparação com agosto de 2023, "o valor mediano das avaliações cresceu 8,2%, observando-se a variação mais intensa no Oeste e Vale do Tejo (13,2%), não se tendo verificado qualquer descida", informa o INE. 

Por tipologia de habitação, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.850 euros por metro quadrado no mês em exercício, um acréscimo de 8,4% em comparação com o período homólogo. A Grande Lisboa e o Algarve continuam a registar os valores mais elevados: cada metro quadrado custa 2.461 euros na primeira região, enquanto na segunda ascende para os 2.192 euros. Por sua vez, o Centro (1.213 euros/m2) regista o valor mais baixo.

Já em relação ao número de assoalhadas, "o valor mediano da avaliação para apartamentos T1 aumentou 40 euros, para 2.393 euros/m2, tendo os T2 subido 42 euros, para 1.895 euros/m2, e os T3 aumentado 23 euros, para 1.642 euros/m2", indica o instituto.

No que diz respeito a moradias, o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.297 euros por metro quadrado em agosto - um acréscimo de 8,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. 

"Os valores mais elevados observaram-se na Grande Lisboa (2 420 euros/m2) e no Algarve (2 388 euros/m2), registando o Centro e o Alentejo os valores mais baixos (1 019 euros/m2 e 1 028 euros/m2, respetivamente). A Região Autónoma da Madeira apresentou o maior crescimento homólogo (25,3%), tendo-se registado o menor no Alentejo (0,8%)", pode ler-se no documento do INE. 

De acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, a Grande Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira, a Península de Setúbal e o Alentejo Litoral são as regiões que apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país. Por sua vez, o Alto Alentejo, Beiras e Serra da Estrela e o Alto Tâmega e Barroso registaram valores mais baixos em agosto. 

Notícia atualizada às 11h33