Notícia
Euro em mínimos de 14 anos penalizado por optimismo nos EUA
O crescimento da actividade industrial na maior economia do mundo, para máximos de dois anos, leva o dólar a ganhar mais de 1% e empurra a moeda única para mínimos de Janeiro de 2003.
O euro renovou esta terça-feira, 3 de Janeiro, um mínimo de 14 anos em relação ao dólar, ao recuar para o valor mais baixo desde 2 de Janeiro de 2003, perante sinais de reforço da economia norte-americana, a poucos dias da passagem de testemunho entre Obama e Trump.
A meio da tarde, depois de ter sido conhecido o crescimento da actividade industrial nos EUA - favorecendo a aposta no dólar - a moeda única chegou a cair 1,09% para 1,0341 dólares, de acordo com a Bloomberg. As quedas foram entretanto aligeiradas, em 0,73% para 1,0379 dólares.
A nota verde continua a ganhar terreno em relação ao euro, não apenas depois de dados positivos na indústria da maior economia do mundo - a actividade acelerou em Dezembro para o valor mais elevado em dois anos, à boleia de novas encomendas que geraram de mais postos de trabalho - mas também no sector da construção, onde os gastos em Novembro atingiram o valor mais elevado em dez anos e meio.
O enfraquecimento do euro acontece também horas depois de ter sido conhecido que a inflação da Alemanha ficou em 1,7% em Dezembro - o valor mais elevado desde 2013 - , mais próximo do valor estabelecido no mandato do Banco Central Europeu (perto mas abaixo dos 2%) para a estabilização de preços na zona dos 19.
A moeda norte-americana já tinha fechado 2016 com o quarto ano consecutivo de apreciações em relação ao euro, numa altura em que a Reserva Federal dos EUA continua o programa de retirada progressiva de estímulos (em Dezembro, pela segunda vez num ano, voltou a aumentar juros e deverá voltar a fazê-lo entre duas e três vezes este ano) e que o Banco Central Europeu decidiu prolongar o seu programa de compra de activos até ao final deste ano, reduzindo no entanto o ritmo de compras mensal.
A beneficiar o dólar tem ainda estado a especulação sobre o efeito das políticas prometidas pelo presidente eleito Donald Trump na inflação, que deverá contribuir para acelerar o aumento dos preços nos EUA e, assim, ajudar a descontinuar os estímulos monetários.
(Notícia actualizada às 16:21 com mais informação)
A meio da tarde, depois de ter sido conhecido o crescimento da actividade industrial nos EUA - favorecendo a aposta no dólar - a moeda única chegou a cair 1,09% para 1,0341 dólares, de acordo com a Bloomberg. As quedas foram entretanto aligeiradas, em 0,73% para 1,0379 dólares.
O enfraquecimento do euro acontece também horas depois de ter sido conhecido que a inflação da Alemanha ficou em 1,7% em Dezembro - o valor mais elevado desde 2013 - , mais próximo do valor estabelecido no mandato do Banco Central Europeu (perto mas abaixo dos 2%) para a estabilização de preços na zona dos 19.
A moeda norte-americana já tinha fechado 2016 com o quarto ano consecutivo de apreciações em relação ao euro, numa altura em que a Reserva Federal dos EUA continua o programa de retirada progressiva de estímulos (em Dezembro, pela segunda vez num ano, voltou a aumentar juros e deverá voltar a fazê-lo entre duas e três vezes este ano) e que o Banco Central Europeu decidiu prolongar o seu programa de compra de activos até ao final deste ano, reduzindo no entanto o ritmo de compras mensal.
A beneficiar o dólar tem ainda estado a especulação sobre o efeito das políticas prometidas pelo presidente eleito Donald Trump na inflação, que deverá contribuir para acelerar o aumento dos preços nos EUA e, assim, ajudar a descontinuar os estímulos monetários.
(Notícia actualizada às 16:21 com mais informação)