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China volta a intervir para estabilizar o yuan

O Governo chinês pretende alinhar as taxas de câmbio do yuan para aliviar a pressão descendente sobre a moeda, depois da forte turbulência que tem afectado o yuan desde meados de Agosto.

Bloomberg
Negócios 10 de Setembro de 2015 às 17:02
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O Governo chinês voltou a intervir no mercado para estabilizar a sua moeda, o yuan, numa tentativa de alinhar as taxas de câmbio ‘onshore’ e ‘offshore’, avança a Bloomberg esta quinta-feira, 10 de Setembro.

O yuan subiu 1,2% no mercado ‘offshore’ – a maior subida desde que a negociação ‘offshore’ começou, há cinco anos - devido à especulação de que o banco central da China está a dar seguimento aos seus esforços para acalmar a turbulência que dura já há várias semanas.

A intervenção, explicam traders citados pela agência noticiosa, constitui o último de uma série de esforços das autoridades chinesas para travar a saída de capitais do país e salvaguardar o yuan, depois de, em Agosto, a moeda ter registado a maior desvalorização dos últimos 20 anos.

De acordo com os traders, o objectivo do Governo chinês é alinhar as duas taxas de câmbio do yuan, reduzindo o spread entre elas, para aliviar a pressão descendente sobre a moeda.

A taxa de câmbio ‘offshore’ foi introduzida quando a China começou a abrir a sua economia e a pretender que a sua moeda passasse a ser utilizada no mercado internacional para trocas comerciais e transacções financeiras. O ‘yuan’ offshore não flutua dentro de um intervalo definido e não é controlado pelas autoridades de Pequim.

Desde que o banco central chinês desvalorizou o yuan, a 11 de Agosto, o Governo tem vindo a intervir para limitar a depreciação – uma política que conduziu a uma queda sem precedentes de 94 mil milhões de dólares nas suas reservas cambiais, em Agosto.

Esta quinta-feira, no Fórum Económico Mundial 'Summer Davos', em Dalian, o primeiro-ministro da China, Li Keqiang assegurou que a China não tenciona impulsionar as suas exportações por via da desvalorização da moeda.

 

"A China não está disposta a uma guerra de divisas", disse o chefe do Governo, frisando que o objectivo é que a moeda chinesa se mantenha estável e num nível equilibrado.

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