Notícia
Banco do Japão intervém no mercado cambial pela segunda vez em dois meses
Depois da moeda japonesa ter caído para mínimos de 32 anos face ao dólar norte-americano, o Banco do Japão terá intercedido. No par dólar-iene, a moeda norte-americana tomba mais de 2%.
O Banco do Japão decidiu intervir no mercado cambial para apoiar o iene, depois de a moeda japonesa ter caído para mínimos de 32 anos face ao dólar norte-americano. É o que avança o jornal nipónico Nikkei.
Em resposta a esta intervenção, o dólar cai mais de 2% para 147,03 ienes, a maior queda desde março de 2020.
As autoridades do Banco do Japão tinham avisado que poderiam intervir no mercado, mesmo com vários analistas a justificarem que, com a manutenção da política monetária "dovish" (menos agressiva) por parte da autoridade, estas operações têm efeito limitado.
Apesar de não existir confirmação oficial "tudo o que se fala é de uma intervenção", explica o analista Alan Ruskin, do Deutsche Bank à Bloomberg. "Intervenção é apenas um paliativo a curto prazo nas atuais circunstâncias", aponta.
Esta é a segunda intervenção do banco central desde setembro. Na primeira foram gastos quase 20 mil milhões de dólares para limitar as perdas da moeda japonesa. Antes disso, a última vez tinha sido em 1998, após o iene ter descido aos 145,9 dólares.
Entretanto, o governador do Banco do Japão tem reiterado que não tem intenções de alterar e subir as taxas de juro.
Em resposta a esta intervenção, o dólar cai mais de 2% para 147,03 ienes, a maior queda desde março de 2020.
Apesar de não existir confirmação oficial "tudo o que se fala é de uma intervenção", explica o analista Alan Ruskin, do Deutsche Bank à Bloomberg. "Intervenção é apenas um paliativo a curto prazo nas atuais circunstâncias", aponta.
Esta é a segunda intervenção do banco central desde setembro. Na primeira foram gastos quase 20 mil milhões de dólares para limitar as perdas da moeda japonesa. Antes disso, a última vez tinha sido em 1998, após o iene ter descido aos 145,9 dólares.
Entretanto, o governador do Banco do Japão tem reiterado que não tem intenções de alterar e subir as taxas de juro.