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Vendas da Sonae superam previsões dos analistas

A Sonae apresentou vendas preliminares que superaram as previsões dos analistas. Não há alterações de avaliações, mas as recomendações são todas de "comprar", com os preços-alvo a serem todos superiores a 1 euro.

Ricardo Castelo
19 de Janeiro de 2017 às 10:15
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O volume de negócios do retalho da Sonae SGPS aumentou 7,2% no ano passado, face a 2015, para um total de 5.198 milhões de euros – ultrapassando pela primeira vez a fasquia dos cinco mil milhões de euros num ano. Os dados das vendas preliminares foram apresentados ao mercado esta quarta-feira, 18 de Janeiro, após o fecho do mercado.

 

"Como esperado, a Sonae apresentou elevados crescimentos de vendas em 2016. A unidade de retalho alimentar apresentou valores positivos de vendas ‘like-for-like’, o que evidencia o sucesso da sua estratégia comercial", realça José Mota Freitas, analista do CaixaBI, numa nota publicada esta quinta-feira, 19 de Janeiro.

 

"Esperamos que a Sonae MC continue a seguir a mesma política de crescimento ao longo de 2017, com resultados igualmente positivos. O crescimento resultante das aquisições que tiveram lugar na Sonae SR era amplamente antecipado; no entanto, o segmento também apresentou uma evolução positiva das vendas like-for-like,o que indicia contribuições futuras positivas por parte da Worten e da estrutura pré-aquisições da unidade Sports and Fashion", adianta o mesmo analista. "Na nossa opinião, as vendas agora conhecidas ajudam a suportar a nossa visão positiva para a empresa", acrescenta o CaixaBI, que avalia a empresa em 1,45 euros por acção. A recomendação é de "comprar".

 

"A Sonae apresentou vendas preliminares positivas com ambos [os segmentos], alimentar e não-alimentar, e superar as nossas estimativas de vendas para o quarto trimestre em 1%", afirma Filipe Rosa, analista do Haitong. Esta casa de investimento decidiu "ajustar os números, levando a uma revisão em alta de 1% /2% das estimativas de resultados para 2017/2018". "Reiteramos a nossa recomendação de comprar" e de "bala de prata", adianta. O Haitong tem um preço-alvo de 1,08 euros.

 

Já os analistas do BPI realçam o facto de a "evolução das vendas ter sido melhor do que o esperado". Para o futuro, prevêem que "o aumento dos rendimentos disponíveis em Portugal continue a impulsionar as operações de retalho da Sonae em 2017. Mantemos uma visão positiva da Sonae de uma perspectiva de receitas", acrescentam. O BPI tem um preço-alvo de 1,15 euros por acção e uma recomendação de comprar.

 

As avaliações das casas de investimento conferem assim potencial de subida das acções da empresa liderada por Paulo Azevedo que variam entre 23,7% (do Haintong) e 66% (do CaixaBI), face à actual cotação.

 

Os títulos da Sonae sobem 2,11% para 0,873 euros.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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