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Resultados acima das expectativas levam acções da Impresa para máximos de Outubro
A empresa de media divulgou um conjunto de resultados que superou as estimativas do CaixaBI. As acções sobem 6%, para máximos de Outubro de 2014.
As acções da Impresa somam mais de 6%, com a empresa a liderar os desempenhos na bolsa de Lisboa, depois da dona da SIC ter divulgado um conjunto de resultados que agradou aos analistas do CaixaBI.
Os títulos da empresa de media sobem 2,71% para 1,175 euros, mas já estiveram a disparar 6,21%, para 1,215 euros, máximos de Outubro, com os investidores a aplaudirem os números reportados pela companhia esta segunda-feira. A dona da SIC fechou as contas de 2014 com um resultado líquido positivo de 11 milhões de euros, o que representa um aumento de 66,8%. Este é o segundo ano consecutivo que o grupo detido por Pinto Balsemão tem lucros, depois de em 2012 ter registado 4,8 milhões de prejuízo.
"Os resultados da Impresa excederam as nossas estimativas ao nível do EBITDA e do resultado líquido sobretudo devido a um forte controlo dos custos operacionais", diz o CaixaBI, numa análise aos números apresentados pela cotada liderada por Pedro Norton.
Esta evolução positiva dos lucros deveu-se em grande parte ao aumento de 4,8% das receitas publicitárias para 212 milhões de euros, com um crescimento de 7,2% na área de televisão. O grupo registou também um aumento de 1,6% das receitas de subscrição de canais atingindo 45,1 milhões, impulsionado pela subida de 1,9% nos mercados internacionais.
A analista Helena Barbosa, que avalia as acções da Impresa com um preço-alvo de 1,30 euros e uma recomendação de "comprar", destaca, no entanto, que "considerando o último trimestre do ano, a tendência das receitas é negativa com uma queda de 5% em todas as áreas de negócio, mas o EBITDA sobe 7% suportado mais uma vez na diminuição dos custos operacionais".
"Durante a 'conference call' esperamos que a empresa refira as perspectivas para a evolução do mercado publicitário e para as receitas de multimédia, as quais deverão continuar sob pressão", conclui a analista.