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Lucros da Impresa sobem 66,8% para 11 milhões de euros

A dona da SIC e do Expresso teve 11 milhões de lucros no ano passado, um aumento de 66,8% face a 2013. As receitas consolidadas subiram 0,3% para 237 milhões enquanto os proveitos publicitários aumentaram 4,8% no geral e 7,2% na área da televisão.

Sofia A. Henriques/Negócios
16 de Março de 2015 às 16:52
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A dona da SIC fechou as contas de 2014 com um resultado líquido positivo de 11 milhões de euros, o que representa um aumento de 66,8%. Este é o segundo ano consecutivo que o grupo detido por Pinto Balsemão tem lucros, depois de em 2012 ter registado 4,8 milhões de prejuízo.

 

Esta evolução positiva deveu-se em grande parte ao aumento de 4,8% das receitas publicitárias para 212 milhões de euros, com um crescimento de 7,2% na área de televisão, de acordo com as contas divulgadas esta segunda-feira pela empresa controlada por Pinto Balsemão (na foto). Neste segmento o grupo registou também um aumento de 1,6% das receitas de subscrição de canais atingindo 45,1 milhões, impulsionado pela subida de 1,9% nos mercados internacionais.

 

No total, no final de 2014 as receitas consolidadas da empresa atingiram 237,8 milhões de euros, uma subida de 0,3%. O EBITDA aumentou 5,3% para 31,9 milhões.

 

Tendo em conta só o último trimestre do ano, as receitas consolidadas fixaram-se nos 65 milhões de euros, uma queda de 4,7% face ao trimestre homólogo e originada pela entrada em vigor no segundo semestre do acordo de auto-regulação de concursos com participação telefónica entre as operadoras.

 

A SIC terminou o ano com receitas consolidadas  de 177,6 milhões  (+2,3%), sendo que 53% deste bolo foi proveniente de proveitos comerciais. Um efeito "da evolução positiva das audiências no horário nobre dos dias úteis e dos targets comerciais".

 

O grupo de canais SIC, generalista e temáticas, fechou 2014 com um share de 22,5%.

 

Já o segmento Publishing não segue a mesma trajectória. Em 2014 as receitas atingiram 58,8 milhões de euros, o que representa uma descida de 6,9%. "Esta evolução negativa das receitas foi transversal a todas as actividades da Impresa Publishing", da qual fazem parte títulos como o Expresso, Visão ou Blitz.

 

As receitas publicitárias neste segmento desceram 3% em 2014 tendo apresentando no entanto um crescimento de 4,1% nos três últimos meses do ano passado. Em 2014 as receitas de circulação atingiram 25,7 milhões, uma descida de 5,9%.

 

O Expresso mantém-se como o semanário mais vendido com  valores de circulação paga de 92 mil exemplares e a revista Visão com 77 mil exemplares. No geral, o grupo Impresa terminou 2014 com uma quota de 50%.

 

Os custos operacionais, sem considerar amortizações e depreciações e perdas de imparidades, atingiram 205,8 milhões, uma diminuição de 0,5%. Para esta descida contribuiu a redução de 0,3% nos custos fixos e 0,6% nos custos variáveis.

 

A dívida bancária líquida consolidada desceu para 176,4 milhões de euros, o que traduz numa redução de 11,8 milhões de euros (-6,3%). De acordo com as contas divulgadas na segunda-feira pela Impresa a redução é "reflexo da aposta continuada na desalavancagem financeira do Grupo". Nos últimos seis anos  a dívida líquida da Impresa baixou cerca de 65 milhões.

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