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JPMorgan passa preço-alvo dos CTT para 8,30 euros

As acções da empresa de serviço postal estão a negociar a um cêntimo do recorde. O novo preço-alvo do JPMorgan mantém margem de valorização para os CTT.

Miguel Baltazar/Negócios
18 de Março de 2014 às 12:12
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Esgotado o potencial de valorização do anterior preço-alvo, o JPMorgan Cazenove elevou a avaliação que faz das acções dos Correios de Portugal.

 

Em vez dos 7,40 euros anteriormente esperados, a unidade de investimento aponta o “target” para os 8,30 euros, uma subida de 11%, conforme avança a nota de “research” assinada pelo analista Christopher G. Combe e publicada a 17 de Março, a que o Negócios teve acesso.


O novo preço-alvo permite uma valorização de 11,3% das acções dos CTT. Os títulos seguem hoje a negociar nos 7,46 euros, reflectindo um ganho de 0,95% face ao fecho de ontem. Entretanto, já alcançaram os 7,48 euros, um cêntimo abaixo do recorde atingido no final de Fevereiro.

 

A recomendação atribuída pelos especialistas do JPMorgan Cazenove, banco que participou na operação de colocação dos CTT em bolsa em Dezembro, continua a ser de “overweight”, equivalente a “comprar”, o que indica que a unidade de investimento espera que, nos próximos seis a doze meses, os CTT venham a render um retorno mais elevado do que a média das empresas que analisam.

 

A melhoria da avaliação feita às acções da companhia presidida por Francisco Lacerda (na foto) deve-se, em grande medida, aos serviços financeiros. “Nos próximos meses, espera-se que os CTT anunciem o seu parceiro no crédito ao consumo e a estratégia preliminar para a oferta, que deverá iniciar-se a meio do ano”, escreve o especialista Christopher G. Combe. Os CTT querem oferecer mediação no crédito ao consumo até ao Verão.

 

Com elogios aos dividendos a pagar pelos CTT, a casa de investimento norte-americana atribui também uma leitura positiva aos resultados anuais da empresa, sublinhado que ficaram acima do que previa. Para o futuro, o JPMorgan acredita que “há margem para eficiências adicionais, em forma de novos cortes de custos em 2014, e uma melhor optimização das entregas de correios e de encomendas”.

 

Na última semana, e na sequência da apresentação dos resultados referentes a 2013, as unidades de investimento que cobrem a companhia de serviços de correio têm vindo a melhorar as avaliações para preços-alvo em torno de 8 euros. CaixaBI, BES Investimento e BPI Equity Research são exemplos.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

 

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