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Infinox: Retalho e energia serão os melhores setores do PSI-20 em 2020

A corretora britânica definiu empresas dos setores defensivos como as mais viáveis para o próximo ano. Na bolsa nacional, EDP, REN, Jerónimo Martins e Sonae são mais atrativas.

03 de Dezembro de 2019 às 12:02
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A incerteza em torno do Brexit, das eleições nos Estados Unidos e da guerra comercial entre Washington e os seus parceiros poderão ter um impacto negativo nos mercados de ações, em 2020. Como tal, as melhores apostas serão os setores mais defensivos, segundo Pedro Amorim, analista da Infinox.

 

Numa conferência sobre as perspetivas para o próximo ano, o analista olhou para a praça portuguesa e apontou a REN, como a melhor cotada para investir. Além da empresa liderada por Rodrigo Costa, Pedro Amorim acrescentou também a EDP, a Galp, a Jerónimo Martins e a Sonae à lista.

 

"As melhores apostas para investir na praça portuguesa serão os setores mais defensivos. São eles a energia, porque, aconteça o que acontecer, as pessoas vão ter de continuar a consumir energia e o retalho", disse Pedro Amorim, analista da corretora Infinox.

 

Acrescentou que "a REN é a minha empresa favorita do PSI-20, porque não tem uma atividade comercial elevada, como por exemplo a EDP. Se olharmos para a evolução da ação ela não passa daquele intervalo, mas a rentabilidade em dividendos, que ronda os 6%, é muito atrativa".

 

O analista considera o retalho e a energia como setores mais impermeáveis ao contexto externo, uma vez que, apesar de as consequências que o abrandamento económico poderá ter, são setores que terão sempre procura, acrescenta.

 

Quanto ao índice PSI-20 no geral, considera que irá acompanhar a queda nos mercados europeus, no próximo ano. O analista Pedro Amorim considera que poderá desvalorizar 5,5% para os 4.800 pontos, face aos 5.080 pontos atuais.

 

Esta é a tendência oposta ao desempenho registado este ano, período em que a praça portuguesa que valoriza 7% face ao final de 2018.

 

No entanto, Pedro Amorim alertou que principalmente os "desenvolvimentos da guerra comercial serão determinantes para perceber se a Europa e o mercado europeu terá, ou não, um bom desempenho no próximo ano".

 

Para já, estima que "todos os mercados venham a cair", incluído a referência para o bloco central, o alemão Dax 30, mas as quedas serão mais pronunciadas nos índices menos volumosos, como é no caso do PSI-20.

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