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Haitong baixa avaliação da Sonae para 1,35 euros devido à posição na Nos

O Haitong cortou o preço-alvo para a Sonae em dez cêntimos, para incluir a descida do valor de mercado da posição na Nos. Apesar do corte da avaliação, a empresa continua a ser uma das apostas do banco.

Paulo Azevedo é o 45.º Mais Poderoso 2015
Uma descida grande para o presidente executivo e “chairman” da Sonae no ano em que assumiu o lugar do pai como presidente do
conselho de administração, mas que passou a dividir o poder executivo com Ângelo Paupério. A Sonae de Paulo Azevedo é uma empresa discreta. Perde poder também pelo peso de novos protagonistas na economia portuguesa . Mas também por razões próprias. Não tem conquistado poder político nem mediático. E o poder que tem na sua rede empresarial não aumentou.
09 de Março de 2016 às 10:42
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Os analistas do Haitong reduziram a sua avaliação para as acções da Sonae, após uma reavaliação do valor de mercado da participação na Nos. O preço-alvo caiu de 1,45 euros para 1,35 euros, com o banco de investimento a reiterar, porém, a recomendação de "comprar" e a aposta na companhia, que continua a ser uma das suas "balas de prata".


Numa nota onde faz a antecipação para os resultados da empresa, que divulga as suas contas anuais no dia 16 de Março, o Haitong adianta que "o menor valor de mercado do negócio das telecomunicações levou à redução do nosso preço-alvo", no seguimento da queda de 17% do valor da participação indirecta da Sonae na Nos.


"A nossa equipa avalia a Nos com um preço-alvo de 7,70 euros e, deste modo, o risco de queda nesta importante parte do nosso preço-alvo parece limitada", refere o "research", que nota que "a Sonae ainda negoceia próxima dos recentes mínimos e, quer os seus múltiplos, quer os múltiplos implicados para as operações de retalho 'core' estão a negociar em níveis bastante atractivos", levando os especialistas a reiterar a aposta na companhia.


Resultados não deverão trazer surpresas


O Haitong prevê que a empresa liderada por Paulo Azevedo (na foto) tenha terminado o último ano com um resultado líquido de 199 milhões de euros, acima dos 144 milhões reportados no exercício anterior. Já as receitas deverão ter aumentado de 4.974 milhões de euros para 5.018 milhões de euros em 2015.


"Não esperamos maiores surpresas [nos resultados do quarto trimestre], com a margem EBITDA da Modelo Continente provavelmente a ir de encontro à estimativa da Sonae de uma margem de 6% em 2015", apesar da intensidade das promoções realizadas durante o período do Natal, diz o analista Filipe Rosa.


Mais importante do que os resultados, o Haitong realça que será a conferência após a divulgação dos números, onde o banco de investimento espera que a gestão reitere aos investidores que a companhia vai estabilizar as margens no segmento alimentar já este ano. 

As acções da empresa sobem 1,06% para os 0,954 euros. Face à nova avaliação, a cotada tem uma margem de progressão de 41,5%.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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