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Engil e Mota & Companhia eleitas no sector da construção

Segundo um estudo da Argentaria sobre o sector da construção, a Engil e a Mota & Companhia são as eleitas do sector, enquanto à Somague e à Soares da Costa foram atribuídas recomendações de...

02 de Fevereiro de 2000 às 11:20
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Segundo um estudo da Argentaria sobre o sector da construção, a Engil e a Mota & Companhia são as eleitas do sector, enquanto à Somague e à Soares da Costa foram atribuídas recomendações de «underperform».

Os analistas do Argentaria consideram que, tanto a Engil como a construtora da família Mota, são as duas construtoras com mais possibilidades de valorizar a curto e médio prazo, atribuindo-lhe a recomendação de «outperform».

No mesmo estudo, a Argentaria refere que «a Engil tem uma forte estrutura financeira», reconhecendo-lhe «experiência em projectos de valor acrescentado». Do mesmo modo, «obtém vantagem em relação a outras empresas de construção se compararmos através de outros métodos. A Engil apresenta os maiores indicadores de rentabilidade do sector».

No que diz respeito à Mota & Companhia, «os múltiplos de mercado estão abaixo da média do sector e são inferiores aos da Engil», o que traduz, para os analistas, que «embora os resultados possam não ser brilhantes em 1999, isto é, apresentem um decréscimo de 30% face ao ano de 1998. A empresa está actualmente a transaccionar abaixo o seu real valor».

Quanto à Somague e Soares da Costa, o Argentaria afirma que «a construtora da família Vaz Guedes encontra-se a negociar acima da Engil e da Mota & Companhia e da média do sector, se analisarmos os múltiplos de mercado. O rácio “gearing” da Somague também é muito elevado e a empresa foi bastante afectada pela crise do sector e acumularia prejuízos em 1999, caso não tivesse arrecadado receitas extraordinárias. A recuperação deverá ser mais longa para a Somague, do que para a Mota & Companhia ou Engil, não estando previsto uma subida a curto prazo devido aos lucros limitados».

Quanto à construtora da Soares da Costa, os especialistas espanhóis referem que «os lucros a curto prazo serão penalizados pelo endividamento e pela fraca carteira de encomendas. A construtora está a negociar com os mais altos múltiplos de mercado, em relação às restantes concorrentes nacionais». Os analistas afirmam que «a Soares da Costa não deverá superar as suas concorrentes, pelo menos a curto prazo, devido a esta apresentar indicadores financeiros de fraca rentabilidade».

A análise ao sector da construção feita pelo banco espanhol, afirma que «o sector iniciou a sua recuperação, apesar das empresas cotadas não reflectirem esses efeitos. No entanto, a recuperação das receitas e lucros só deverá ocorrer a partir do segundo semestre deste ano».

As acções da Soares da Costa cotavam, às 10h, nos 3,47 euros (695 escudos), que corresponde a uma valorização de 3,58%, enquanto a construtora da família Mota negociava nos 9,48 euros (1.900 escudos), traduzindo uma descida de 0,21%. Já a Somague subia 1,05%, para cotar nos 2,84 euros (569 escudos), enquanto a Engil desvalorizava 0,11% fixando o seu preço nos 9,46 euros (1.896 escudos).

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