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CaixaBI estima que lucros da Jerónimo Martins tenham aumentado 84,3% em 2016

Os analistas do CaixaBI acreditam que os lucros da Jerónimo Martins tenham ascendido a 614 milhões de euros, um aumento de 84,3% face aos 333 milhões registados em 2015.

Miguel Baltazar
15 de Fevereiro de 2017 às 18:34
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Numa análise de "research" divulgada esta quarta-feira, 15 de Fevereiro, a unidade de investimento da Caixa Geral de Depósitos (CaixaBI) estima que a Jerónimo Martins tenha registado lucros de 113 milhões de euros entre Outubro e Dezembro do ano passado, o que representa um aumento dos lucros de 38,4% face ao período homólogo.

Já para o ano de 2016, o CaixaBI aponta para lucros de 614 milhões de euros, um aumento de 84,3% face aos 333 milhões registados em 2015, isto excluindo a venda da Monterroio por 390 milhões de euros, operação registada nas contas no terceiro trimestre.

Quanto ao EBITDA, os analistas do banco de investimento da CGD 
antecipam que tenha atingido os 236 milhões de euros no quarto trimestre do ano passado, menos 1,5% do que os 239 milhões de euros alcançados no terceiro trimestre de 2016. Já a margem EBITDA terá sido de 6,1% no quarto trimestre, que compara com a margem de 6,3% registada entre Julho e Setembro de 2016. 

O CaixaBI recorda as vendas preliminares relativas a 2016 divulgadas pela retalhista no passado dia 12 de Janeiro e que apontam para vendas consolidadas de 14,6 mil milhões de euros, mais 6,5% do que os 13,7 mil milhões alcançados em 2015.

Para esta casa de investimento há mesmo a possibilidade de a cotada liderada por Pedro Soares dos Santos pagar um "dividendo extra". Prevêem que a Jerónimo Martins pague 196 milhões de euros em dividendos (31 cêntimos por acção). Contudo, incluindo os ganhos de capital resultantes da venda da Monterroio, os analistas do CaixaBI consideram um cenário no qual a retalhista distribua um dividendo de 36 cêntimos por acção.

 

Em jeito de conclusão, o CaixaBI escreve que as acções da Jerónimo Martins são um caso de "investimento sólido" para o CaixaBI que, ainda assim, nota que tendo em conta o actual valor das acções faz com que o mesmo esteja já praticamente descontado. Estes analistas salientam ainda o ambiente competitivo que "permanece intenso" para a retalhista, tanto nas operações em Portugal como na Polónia.


Como tal, a unidade de investimento da CGD decidiu manter a recomendação sobre as acções da retalhista em "acumular", tendo também reiterado o preço-alvo mantido em 16,30 euros, o que tendo em conta o valor de fecho dos títulos da empresa na sessão desta quarta-feira atribui um potencial de valorização de 1,49% às acções da Jerónimo Martins. A empresa 
apresenta os resultados relativos ao último trimestre de 2016 e ao exercício financeiro do ano passado no dia 22 de Fevereiro, já depois do fecho dos mercados.


Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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