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CaixaBank/BPI vê potencial de subida máximo de 193% para a Sonae Capital

Os analistas do banco de investimento colocaram um preço-alvo entre 1,05 e 2,17 euros por ação. No cenário mais otimista, o potencial de subida é de 193%.

Sonae Capital
20 de Fevereiro de 2020 às 12:34
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Os analistas do CaixaBank/BPI definiram um preço-alvo de entre 1,05 euros por ação e 2,17 euros para a Sonae Capital, sem estipular nenhum nível de recomendação, segundo uma nota de "research" divulgada nesta quinta-feira, dia 20 de fevereiro.

No cenário mais pessimista, a empresa liderada por Miguel Gil Mata fica com um potencial de valorização de 42%, face ao fecho da última sessão fixado nos 0,739 euros por ação. Mas na melhor das hipóteses o valor da ação da cotada pode subir 193%, de acordo com os analistas.

Ainda assim, apesar de não terem definido um preço-alvo fixo, os analistas do banco de investimento apontam para um preço-alvo de 1,61 euros por ação, como base. Neste valor, o potencial de subida é de 117%. 

Na nota de "research" divulgada, os analistas sublinham o "crescimento atrativo nas suas unidades de negócio", como no segmento de "fitness", onde os ginásios vão enfrentar uma forte expansão (75 até 2023 contra os 35 atuais), segundo os analistas. Atualmente o portefólio da unidade de Fitness da Sonae Capital é atualmente constituído pelas marcas Pump, Solinca, ONE e Urban Fit. 

O CaixaBank/BPI olha também para o novo hotel em Santa Apolónia, em Lisboa, como um catalisador positivo para a empresa. A unidade hoteleira de quatro estrelas na estação ferroviária prevê a instalação 120 quartos, num investimento da ordem dos 12 milhões de euros, na reabilitação e adaptação das partes sul e poente do edifício, cuja área totaliza perto de nove nove mil metros quadrados.

Os analistas antecipam que as vendas e o EBITDA da empresa devem registar um aumento de 10% e 12%, respetivamente, até 2023, apesar o investimento avolumado em 2020.  

A Sonae Capital vai apresentar resultados amanhã, dia 21 de fevereiro. Segundo a nota do Caixabank/BPI, a empresa deverá ter um prejuízo líquido de 12 milhões de euros no exercício referente ao ano anterior e um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 37 milhões de euros. 

O consenso do Negócios, que reúne as projeções de todos os analistas que cobrem a empresa e são publicadas na Bloomberg, aponta para um prejuízo de 3 milhões de euros, mas um aumento de 28,1% no EBITDA para os 36 milhões de euros. 

Hoje a Sonae Capital negoceia de forma estável nos 0,739 euros por ação. Até ao momento foram negociadas 42.980 ações, que compara com a liquidez média diária dos últimos seis meses de 126.561 ações. Desde o início do ano, as ações da Sonae Capital desvalorizaram 4,12%.
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