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CaixaBank BPI dá retorno potencial de 28% à Corticeira Amorim com mercado vinícola forte

O banco de investimento subiu ligeiramente o preço-alvo para a cotada portuguesa para os 12,80 euros por ação.

Corticeira Amorim
07 de Julho de 2020 às 12:04
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A Corticeira Amorim viu o seu preço-alvo ser revisto ligeiramente em alta para os 12,80 euros por ação pelo CaixaBank BPI, o que lhe confere um retorno potencial de 28% face ao fecho da última sessão, com um mercado vinícola sustentado e que se tem sabido impor com crescimentos anuais sucessivos, segundo a nota de análise. 

Os analistas da casa de investimento subiram o preço-alvo de 12,10 euros para os 12,80 euros por ação, uma subida de 5,7%. Apesar da alteração neste campo, decidiram manter a recomendação para a empresa liderada por António Rios de Amorim em "Comprar". 

De acordo com a nota a que o Negócios teve acesso, o vinho é uma indústria madura com um crescimento de 0,5% ao ano desde 2000, beneficiando os produtores de rolhas de cortiça, como a cotada portuguesa, que deverão continuar a ganhar quota de mercado e a superar as expectativas so mercado. 

Apesar disso, os analistas estimam uma queda consolidada de 4% nas vendas relativas a 2020. 

Hoje, as ações da empresa portuguesa caem 0,10% para os 9,97 euros. Até ao momento foram negociadas cerca de 7,8 mil ações, muito abaixo da média diária dos últimos seis meses fixada nas 65,3 mil ações. 

A Corticeira Amorim tem sete analistas a recomendarem "Comprar" as suas ações e um a aconselhar "Manter". O preço-alvo médio de todas as coberturas está nos 11,27 euros por ação, o que lhe confere um retorno potencial de 13%, de acordo com os dados da Bloomberg. 

Os acionistas da cotada vão receber o dividendo relativo ao exercício de 2019 a partir de 20 de julho, com as ações a negociarem em bolsa sem direito à remuneração a partir de 16 de julho. A Corticeira Amorim vai pagar um dividendo de 18,5 cêntimos por ação, num total de 24,6 milhões de euros. Para reservas legais vão 2,2 milhões de euros e reservas livres 18,4 milhões de euros.

Ontem, o CEO da empresa anunciou que forneceu a Space X, de Elon Musk, para componentes usados nos foguetões espaciais da empresa. Este segmento de negócio, que faz parte do esforço da Corticeira Amorim em diversificar atividade, terá rendido entre três e quatro milhões de dólares (1,7 milhões de euros a 2,6 milhões de euros) e é "a aplicação a seguir a rolha que mais traz valor acrescentado", segundo Rios Amorim.

A empresa, que trabalhava antes com a NASA para fornecer componentes de foguetões que são obrigatoriamente de cortiça, produz as peças nos EUA, por ser mais fácil de certificar, mas a cortiça é portuguesa.
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