Notícia
CaixaBank BPI corta preço-alvo da JM e encurta retorno potencial para 8,55%
O banco de investimento reduziu também a recomendação da retalhista portuguesa para "Neutral", apesar de a considerar o melhor "player" no setor na Península Ibérica.
O CaixaBank BPI reduziu o seu preço-alvo atribuído à Jerónimo Martins de 19,10 euros para 16,95 euros por ação, nesta quarta-feira, dia 8 de abril, o que confere um novo retorno potencial de 8,55% à empresa portuguesa, face ao valor de fecho da última sessão.
Para além de alterar o preço-alvo, os analistas do CaixaBank BPI anunciaram ainda que optaram por cortar a recomendação para a retalhista de "Comprar" para "Neutral".
Por esta altura, a cotada perde 1,81% para os 15,22 euros por ação, em linha com a prestação do setor do retalho na Europa (-0,66%).
Foram negociadas 428.510 ações, o que compara com a liquidez média diária dos últimos seis meses fixada em 1.053.872 ações.
Apesar das reduções, o banco de investimento considera a Jerónimo Martins a melhor cotada do setor na Península Ibérica, mas as atuais dificuldades devido à crise de saúde refletem-se em custos mais elevados "na contratação, no bónus para compensar os riscos, nas medidas de proteção e no alargamento do horário de funcionamento".
Ainda assim, os analistas escreveram que "existem alguns setores que não estão a ser interrompidos pela covid-19", como o do retalho, cujo funcionamento "é essencial".
"Em suma, a Jerónimo Martins poderá perder alguma quota de mercado em Portugal e na Polónia no primeiro trimestre, enquanto a rentabilidade também deve ser afetada e refletir algumas das medidas que foram aplicadas no setor", pode ler-se na nota. Ainda assim "a Jerónimo Martins é a melhor cotada com histórico comprovado e estrategicamente bem posicionada", acresentaram.
Hoje, também o JPMorgan se pronunciou sobre a perspetiva para a retalhista portguesa, mas manteve tanto o preço-alvo (19,50 euros), como a recomendação ("overweight").
No total, a Jerónimo Martins tem 15 casas de investimento a aconselhar comprar ações, onze que recomendam vender e quatro que defendem que o melhor será manter.
Para além de alterar o preço-alvo, os analistas do CaixaBank BPI anunciaram ainda que optaram por cortar a recomendação para a retalhista de "Comprar" para "Neutral".
Foram negociadas 428.510 ações, o que compara com a liquidez média diária dos últimos seis meses fixada em 1.053.872 ações.
Apesar das reduções, o banco de investimento considera a Jerónimo Martins a melhor cotada do setor na Península Ibérica, mas as atuais dificuldades devido à crise de saúde refletem-se em custos mais elevados "na contratação, no bónus para compensar os riscos, nas medidas de proteção e no alargamento do horário de funcionamento".
Ainda assim, os analistas escreveram que "existem alguns setores que não estão a ser interrompidos pela covid-19", como o do retalho, cujo funcionamento "é essencial".
"Em suma, a Jerónimo Martins poderá perder alguma quota de mercado em Portugal e na Polónia no primeiro trimestre, enquanto a rentabilidade também deve ser afetada e refletir algumas das medidas que foram aplicadas no setor", pode ler-se na nota. Ainda assim "a Jerónimo Martins é a melhor cotada com histórico comprovado e estrategicamente bem posicionada", acresentaram.
Hoje, também o JPMorgan se pronunciou sobre a perspetiva para a retalhista portguesa, mas manteve tanto o preço-alvo (19,50 euros), como a recomendação ("overweight").
No total, a Jerónimo Martins tem 15 casas de investimento a aconselhar comprar ações, onze que recomendam vender e quatro que defendem que o melhor será manter.