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CaixaBank BPI corta preço-alvo da JM e encurta retorno potencial para 8,55%

O banco de investimento reduziu também a recomendação da retalhista portuguesa para "Neutral", apesar de a considerar o melhor "player" no setor na Península Ibérica.

Lusa
08 de Abril de 2020 às 13:34
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O CaixaBank BPI reduziu o seu preço-alvo atribuído à Jerónimo Martins de 19,10 euros para 16,95 euros por ação, nesta quarta-feira, dia 8 de abril, o que confere um novo retorno potencial de 8,55% à empresa portuguesa, face ao valor de fecho da última sessão. 

Para além de alterar o preço-alvo, os analistas do CaixaBank BPI anunciaram ainda que optaram por cortar a recomendação para a retalhista de "Comprar" para "Neutral". 

Por esta altura, a cotada perde 1,81% para os 15,22 euros por ação, em linha com a prestação do setor do retalho na Europa (-0,66%). 

Foram negociadas 428.510 ações, o que compara com a liquidez média diária dos últimos seis meses fixada em 1.053.872 ações. 


Apesar das reduções, o banco de investimento considera a Jerónimo Martins a melhor cotada do setor na Península Ibérica, mas as atuais dificuldades devido à crise de saúde refletem-se em custos mais elevados "na contratação, no bónus para compensar os riscos, nas medidas de proteção e no alargamento do horário de funcionamento". 

Ainda assim, os analistas escreveram que "existem alguns setores que não estão a ser interrompidos pela covid-19", como o do retalho, cujo funcionamento "é essencial". 

"Em suma, a Jerónimo Martins poderá perder alguma quota de mercado em Portugal e na Polónia no primeiro trimestre, enquanto a rentabilidade também deve ser afetada e refletir algumas das medidas que foram aplicadas no setor", pode ler-se na nota. Ainda assim "a Jerónimo Martins é a melhor cotada com histórico comprovado e estrategicamente bem posicionada", acresentaram. 

Hoje, também o JPMorgan se pronunciou sobre a perspetiva para a retalhista portguesa, mas manteve tanto o preço-alvo (19,50 euros), como a recomendação ("overweight").

No total, a Jerónimo Martins tem 15 casas de investimento a aconselhar comprar ações, onze que recomendam vender e quatro que defendem que o melhor será manter. 
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