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Recheio da Jerónimo Martins passa a vender também às famílias

As lojas do Recheio, cadeia de cash and carry da Jerónimo Martins, passaram a vender também aos consumidores particulares, indicou fonte oficial da empresa liderada por Pedro Soares dos Santos. A rede é composta por 42 lojas em todo o país.

Pedro Catarino
06 de Abril de 2020 às 18:42
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A Jerónimo Martins decidiu abrir as lojas da Recheio, cadeia de cash and carry do grupo, aos consumidores particulares, indicou esta segunda-feira ao Negócios fonte oficial da empresa liderada por Pedro Soares dos Santos.

A decisão surge no seguimento da publicação do despacho que autoriza temporariamente os comerciantes por grosso a realizarem também vendas a retalho, indicou a mesma fonte.

Desta forma, os portugueses podem agora fazer compras nas 42 lojas do Recheio espalhadas pelo país.

Na noite de domingo, a Makro anunciou que a partir desta segunda-feira passaria a vender às famílias, após ter recebido a autorização governamental.

O objetivo desta medida do Governo é aumentar o acesso dos portugueses a bens essenciais.

As cadeias grossistas têm de cumprir alguns requisitos, nomeadamente a exibição do preço de venda ao público e assegurar a disponibilização dos artigos para aquisição sob forma unitária.

 

O Governo estipula que estas lojas "devem adotar, se necessário, medidas para acautelar que as quantidades disponibilizadas a cada consumidor são adequadas e dissuasoras de situações de açambarcamento" nos produtos essenciais.

 

Num despacho publicado em Diário da República, o secretário de Estado do Comércio, João Torres, sustenta que "a distribuição alimentar por grosso, através de stocks existentes, em face da potencial diminuição da procura por parte de alguns clientes, poderá constituir um canal adicional de distribuição de produtos essenciais junto dos consumidores".

 

Esta possibilidade de abrir o comércio por grosso ao público em geral estava prevista no diploma que regulamentou a prorrogação do estado de emergência decretado pelo Presidente da República, no final da semana passada, para o caso de se vir a revelar "essencial para manter a continuidade das cadeias de distribuição de produtos aos consumidores".

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