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Governo autoriza venda ao público nos grossistas alimentares
Com os restaurantes e hotéis condicionados, o Executivo autoriza que as cadeias como a Makro e o Recheio possam “constituir um canal adicional de distribuição de produtos essenciais junto dos consumidores”.
Os estabelecimentos de comércio por grosso de distribuição alimentar, como a Makro ou o Recheio, vão poder vender produtos diretamente ao público enquanto se mantiver a declaração de estado de emergência no país.
Já a partir desta segunda-feira, 6 de abril, as cadeias grossistas abrem as portas às famílias, devendo exibir o preço de venda ao público e assegurar a disponibilização dos artigos para aquisição sob forma unitária.
Ao mesmo tempo, o Governo frisa que estas lojas "devem adotar, se necessário, medidas para acautelar que as quantidades disponibilizadas a cada consumidor são adequadas e dissuasoras de situações de açambarcamento" nos produtos essenciais.
Num despacho publicado em Diário da República, o secretário de Estado do Comércio, João Torres, sustenta que "a distribuição alimentar por grosso, através de stocks existentes, em face da potencial diminuição da procura por parte de alguns clientes, poderá constituir um canal adicional de distribuição de produtos essenciais junto dos consumidores".
Esta possibilidade de abrir o comércio por grosso ao público em geral estava prevista no diploma que regulamentou a prorrogação do estado de emergência decretado pelo Presidente da República, no final da semana passada, para o caso de se vir a revelar "essencial para manter a continuidade das cadeias de distribuição de produtos aos consumidores".
Por outro lado, o Executivo socialista determina a suspensão das atividades de comércio de velocípedes, veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas, navios e embarcações. Porém, podem manter-se abertas as lojas de manutenção ou reparação, de vendas de peças e acessórios e de serviços de reboque.