Notícia
CaixaBank BPI aponta para queda de 85% no lucro do BCP e corta preço-alvo
Os analistas do banco de investimento reviram em baixa o preço-alvo para o maior banco privado português, mas mantiveram a recomendação em "neutral". O BCP apresenta resultados trimestrais no próximo dia 19 de maio e o CaixaBank prevê uma queda de 85% no lucro.
Os analistas do CaixaBank BPI cortaram o preço-alvo estipulado para o BCP em 56%, de 25 cêntimos para 11 cêntimos por ação, nesta quarta-feira, dia 13 de maio, em vésperas da apresentação de resultados referentes ao primeiro trimestre.
Este novo preço-alvo representa um retorno potencial de 21,15%, face ao valor de fecho de ontem de 9 cêntimos por ação. O banco de investimento decidiu manter a recomendação inalterada em "neutral".
A cotada liderada por Miguel Maya vai apresentar os números sobre os primeiro três meses deste ano no próximo dia 19 de maio, após o fecho da sessão. O CaixaBank BPI aponta para uma queda homóloga de 85% no lucro para os 23 milhões de euros entre janeiro e março deste ano. Só na operação em Portugal, esse declínio deverá ser de 91% para os 9 milhões de euros. Contudo, excluindo o elevado nível de provisões, o lucro geral do banco seria de 103 milhões de euros, 20 milhões abaixo dos 123 milhões registados no mesmo período do ano passado.
Ainda assim, os analistas esperam "desenvolvimentos positivos na qualidade dos ativos durante o primeiro trimestre de 2020 com os NPE's [exposição a créditos tóxicos ou non performing exposures] a cair 6% em termos trimestrais. Esperamos que os ganhos sejam penalizados pelas provisões cautelares provocadas pela covid-19".
"Cortamos os EPS [earnings per share] no período entre 2020-24 numa média de 53% devido: a menores NII [resultados líquidos através de juros] na compressão das margens, menor lucro com portefólio de obrigações em Portugal e menores taxas de juro na Polónia; menores comissões, penalizadas pela volatilidade do mercado e níveis de atividade menores; e provisões mais elevadas, particularmente entre 2020-21", pode ler-se na nota do banco.
No início desta semana, o Bank Millennium, instituição financeira polaca detida em 51% pelo Banco Comercial Português, anunciou que obteve um resultado líquido de 18,1 milhões de zlótis (4 milhões de euros) nos primeiro três meses do ano, o que representou uma queda de 89% face ao período homólogo.
Os analistas sugerem ainda dois cenários para a prestação das ações do BCP. No cenário mais pessimista, as ações podem cair para os 5 cêntimos, o que representaria um mínimo histórico. No quadro mais otimista, a cotação do banco pode subir para os 16 cêntimos por ação.
Hoje, as ações do banco acompanham o cenário do setor na Europa e desvalorizam 1,73% para os 9,09 cêntimos. Foram negociadas 23.721.605 ações até ao momento, que compara com a liquidez média diária dos últimos seis meses fixada nos 52.846.018 milhões.
Para além da nota do CaixaBank BPI, existiram outros dois bancos a pronunciarem-se sobre as estimativas para o BCP. O espanhol BBVA, que manteve a recomendação e o preço-alvo inalterados (23 cêntimos por ação), e a JB Capital Markets que manteve a recomendação em "Comprar", mas cortou o preço-alvo de 27 cêntimos para os 15 cêntimos por ação.
No total, o banco liderado por Miguel Maya tem cinco notas a recomendar "Comprar", cinco a aconselhar "Manter" e uma a dizer que o melhor será "Vender" títulos do BCP.
Este novo preço-alvo representa um retorno potencial de 21,15%, face ao valor de fecho de ontem de 9 cêntimos por ação. O banco de investimento decidiu manter a recomendação inalterada em "neutral".
Ainda assim, os analistas esperam "desenvolvimentos positivos na qualidade dos ativos durante o primeiro trimestre de 2020 com os NPE's [exposição a créditos tóxicos ou non performing exposures] a cair 6% em termos trimestrais. Esperamos que os ganhos sejam penalizados pelas provisões cautelares provocadas pela covid-19".
"Cortamos os EPS [earnings per share] no período entre 2020-24 numa média de 53% devido: a menores NII [resultados líquidos através de juros] na compressão das margens, menor lucro com portefólio de obrigações em Portugal e menores taxas de juro na Polónia; menores comissões, penalizadas pela volatilidade do mercado e níveis de atividade menores; e provisões mais elevadas, particularmente entre 2020-21", pode ler-se na nota do banco.
No início desta semana, o Bank Millennium, instituição financeira polaca detida em 51% pelo Banco Comercial Português, anunciou que obteve um resultado líquido de 18,1 milhões de zlótis (4 milhões de euros) nos primeiro três meses do ano, o que representou uma queda de 89% face ao período homólogo.
Os analistas sugerem ainda dois cenários para a prestação das ações do BCP. No cenário mais pessimista, as ações podem cair para os 5 cêntimos, o que representaria um mínimo histórico. No quadro mais otimista, a cotação do banco pode subir para os 16 cêntimos por ação.
Hoje, as ações do banco acompanham o cenário do setor na Europa e desvalorizam 1,73% para os 9,09 cêntimos. Foram negociadas 23.721.605 ações até ao momento, que compara com a liquidez média diária dos últimos seis meses fixada nos 52.846.018 milhões.
Para além da nota do CaixaBank BPI, existiram outros dois bancos a pronunciarem-se sobre as estimativas para o BCP. O espanhol BBVA, que manteve a recomendação e o preço-alvo inalterados (23 cêntimos por ação), e a JB Capital Markets que manteve a recomendação em "Comprar", mas cortou o preço-alvo de 27 cêntimos para os 15 cêntimos por ação.
No total, o banco liderado por Miguel Maya tem cinco notas a recomendar "Comprar", cinco a aconselhar "Manter" e uma a dizer que o melhor será "Vender" títulos do BCP.