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BPI corta preço-alvo da Sonae Capital mas vê espaço para subida dos dividendos

O BPI ajustou o preço-alvo para a Sonae Capital em dois cêntimos, atribuindo aos títulos um potencial de subida superior a 30%. A exposição ao imobiliário e a potencial de venda de activos justificam o optimismo.

Miguel Baltazar
10 de Abril de 2018 às 11:16
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O BPI cortou o preço-alvo das acções da Sonae Capital de 1,32 para 1,30 euros e manteve a recomendação de "comprar". Considerando a cotação actual (0,975 euros), o novo target atribui aos títulos um potencial de subida de 33,3%.

 

O banco também incluiu a cotada na sua lista de preferidas na Península Ibérica, em substituição da Navigator, por considerar que a empresa continuará a beneficiar da sua forte exposição ao imobiliário, cuja dinâmica deverá continuar a ser alimentada pelo turismo.

 

Este momento favorável poderá permitir algumas vendas de activos relevantes que, por conseguinte, deverão resultar no aumento da remuneração aos accionistas.

 

"Acreditamos que a Sonae Capital pode estar próxima de vender activos relevantes nos próximos meses. No Troia Resort, o UNOP 3 parece ser o activo mais atractivo. Excluindo Troia, os esforços de marketing da Sonae Capital estão focados no seu activo mais relevante, o projecto Efanor", referem o BPI, numa nota de análise.

 

Isto, juntamente com os acordos de compra de 5 milhões de euros já assinados, "poderá permitir à Sonae Capital encaixar 75 milhões em 2017-2018 com a venda de activos", concretizam os analistas.

 

Neste cenário, o BPI acredita que, dos 75 milhões, pelo menos 45 milhões "poderão ser distribuídos como dividendos".

 

Em relação ao exercício de 2017, a empresa liderada por Cláudia Azevedo já anunciou que vai pagar dividendos de 15 milhões, apesar de ter fechado o ano com prejuízos de 6,5 milhões de euros. Segundo o BPI, 2018 ainda deverá ser de resultados negativos para a empresa, na ordem dos 2 milhões de euros.

 

As acções da Sonae Capital disparam 5,29% para 0,975 euros.


Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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