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BPI corta preço-alvo da Jerónimo Martins devido ao investimento mais elevado

O novo preço-alvo de 17,20 euros representa um potencial de valorização de 11,7%, pelo que a recomendação é de "neutral".

06 de Março de 2018 às 11:04
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O BPI reduziu a avaliação das acções da Jerónimo Martins, com o preço-alvo a descer de 18,70 euros para 17,20 euros por acção, o que representa um corte de 8%. A recomendação continua a ser de "neutral", já que a nova avaliação incorpora um potencial de valorização de 11,7%.

A descida da avaliação deve-se ao retorno mais baixo do "capex" (investimento operacional), que persiste em níveis mais elevados do que o BPI estimava.

 

No "outlook" que a empresa apresentou para 2018, a "principal surpresa" foi a "continuação do ‘capex’ elevado", que deverá situar-se entre 700 e 750 milhões de euros este ano, acima dos 600 milhões de euros estimados pelos analistas e permanecer nestes níveis nos próximos anos.

 

Na Polónia a Jerónimo Martins deverá investir entre 300 a 350 milhões de euros, sendo que o "retorno do restante ‘capex’ tem uma visibilidade reduzida no curto prazo", sobretudo na Colômbia.

 

As acções da Jerónimo Martins reagiram em forte queda às novas metas para o "capex", tendo numa sessão afundado perto de 10%, naquele que foi o pior desempenho desde o Verão de 2014.

O BPI assinala que as acções estão agora a transaccionar em níveis mais "acessíveis", mas as perspectivas para a Jerónimo Martins permanecem "com nuvens, devido às incertezas" relacionadas com a possibilidade de os supermercados na Polónia terem de fechar ao domingo, e uma "possível desaceleração das vendas comparáveis na Polónia". Além disso, a "Colômbia não será um ‘trigger’ no curto prazo" e a "possível entrada num novo mercado também aumenta os riscos no curto prazo".

 

As acções da Jerónimo Martins seguem a cair 1,01% para 15,24 euros. Na semana passada tocaram em mínimos desde Janeiro de 2017.

   

 

 

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