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Entrada em produção da FPSO Cidade de Mangaratiba com impacto limitado na Galp em 2014

A terceira unidade de produção de petróleo e gás natural instalada no campo Lula-Iracema começou a operar um mês mais cedo do que o previsto. Os analistas dizem que estas são boas notícias para a Galp, mas com impacto limitado na produção deste ano.

Petrobrás
Negócios 15 de Outubro de 2014 às 10:15
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A Galp Energia anunciou esta quarta-feira que a FPSO (unidade flutuante de produção, armazenagem e expedição (FPSO) Cidade de Mangaratiba entrou ontem em operação, dando início à produção comercial da área de Iracema Sul antes da data inicialmente prevista.

 

Esta é a terceira unidade de produção de petróleo e gás natural instalada no campo Lula-Iracema, na região do pré-sal da bacia de Santos. Os analistas da Espírito Santo Research consideram esta uma notícia positiva para a Galp Energia, apesar de salientarem que "o impacto na produção petrolífera deste ano será limitado".

 

A Galp detém 10% do capital do consórcio que explora o bloco BM-S-11, onde está localizada esta FPSO que tem capacidade de processamento diário de até 150 mil barris de petróleo e de 8 milhões de metros cúbicos de gás natural e uma capacidade de armazenagem de 1,6 milhões de barris de petróleo. Segundo um comunicado da empresa portuguesa, a Cidade de Mangaratiba é a unidade de maiores dimensões das três FPSO operadas pelo consórcio.

 

A FPSO Cidade de Mangaratiba está ancorada a cerca de 240 km da costa, em águas com uma profundidade de 2.200 metros.

 

A FPSO Cidade de Angra dos Reis, que está em operação desde finais de 2010, tem uma capacidade de produção de 100 mil barris de petróleo diários e a FPSO Cidade de Paraty, que começou a produzir em Junho de 2013, atingiu a sua capacidade máxima de produção de 120 mil barris diários em Setembro.

 

A Galp Energia adianta que estes factos contribuem para que a produção total de petróleo e gás natural da Galp Energia tivesse aumentado 23% no terceiro trimestre, ultrapassando os 30 mil barris diários.

 

As acções da Galp Energia caem 1,8% para 11,45 euros. O unidade de "research" do BESI avalia a Galp em 14,7 euros por acção, com uma recomendação de "comprar".

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