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BCP quer voltar a pagar dividendos em 2024
O CEO do BCP revelou que é "expectável" que o banco pague dividendos em 2024, relativos ao exercício de 2023. E adiantou que no primeiro semestre renegociaram 9600 créditos.
O BCP quer voltar à distribuição de dividendos já no próximo ano. "É expectável que o banco pague dividendos em 2024 relativamente ao exercício de 2022", revelou Miguel Maya, CEO do banco, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados.
Em 2020 e 2021 o banco não distribuiu dividendos por conta da incerteza associada à pandemia. E, como Miguel Maya fez questão de lembrar, a proposta de não distribuir dividendos foi aprovada por larga maioria dos acionistas em assembleia geral.
No ano passado, contudo, pagaram um dividendo ilíquido de 0,09 cêntimos por ação. Mas no próximo ano já deverá ser atribuída uma remuneração mais 'palpável' aos acionistas, por conta dos resultados de 2023.
No mesmo encontro, o responsável adiantou que no primeiro semestre deste ano houve "9.600 renegociações" de contratos de crédito à habitação, sendo que ao abrigo do decreto lei que define as regras aprovadas pelo Governo foram apenas "1.885". E revelou que 700 clientes beneficiaram da bonificação dos juros, numa média que ronda os 37 euros.
Questionado sobre o impacto da decisão do BCE de cortar para 0% a remuneração das reservas mínimas dos bancos, Miguel Maya adiantou que, pelas contas que fizeram por alto, será "ligeiramente superior a 10 milhões de euros para o BCP".
O banco liderado por Miguel Maya alcançou lucros semestrais de 423,3 milhões de euros, uma subida de 580,6% face aos 62,2 milhões obtidos na primeira metade do ano passado. A atividade em Portugal representou 353,7 milhões de euros enquanto a Polónia continua a pesar nas contas da instituição financeira.
(Notícia corrigida com o pagamento de dividendos em 2022)
Em 2020 e 2021 o banco não distribuiu dividendos por conta da incerteza associada à pandemia. E, como Miguel Maya fez questão de lembrar, a proposta de não distribuir dividendos foi aprovada por larga maioria dos acionistas em assembleia geral.
No mesmo encontro, o responsável adiantou que no primeiro semestre deste ano houve "9.600 renegociações" de contratos de crédito à habitação, sendo que ao abrigo do decreto lei que define as regras aprovadas pelo Governo foram apenas "1.885". E revelou que 700 clientes beneficiaram da bonificação dos juros, numa média que ronda os 37 euros.
Questionado sobre o impacto da decisão do BCE de cortar para 0% a remuneração das reservas mínimas dos bancos, Miguel Maya adiantou que, pelas contas que fizeram por alto, será "ligeiramente superior a 10 milhões de euros para o BCP".
Além de subir os juros diretores, a autoridade monetária anunciou esta quinta-feira que decidiu fixar a remuneração das reservas mínimas dos bancos em 0%. O banco central garante que esta medida vai "perservar a eficácia da política monetária", assegurando que as subidas dos juros se refletem nos mercados monetários.
O banco liderado por Miguel Maya alcançou lucros semestrais de 423,3 milhões de euros, uma subida de 580,6% face aos 62,2 milhões obtidos na primeira metade do ano passado. A atividade em Portugal representou 353,7 milhões de euros enquanto a Polónia continua a pesar nas contas da instituição financeira.
(Notícia corrigida com o pagamento de dividendos em 2022)