O Dow Jones subiu 0,95% para 15.677,10 pontos e o S&P500 avançou 1,2% para 1.725,47 pontos ambos atingindo máximos históricos. Já o Nasdaq avançou 1,01% para 3.783,641 pontos, o que corresponde ao valor mais elevado desde Setembro de 2000.

A contribuir para o entusiasmo nas bolsas americanas esteve a decisão da Fed. Ben Bernanke anunciou que a autoridade decidiu manter o programa de compra de obrigações inalterado nos 85 mil milhões de dólares por mês. Os economistas previam que fosse anunciado um corte entre 10 e 15 mil milhões de dólares.

A Reserva Federal justifica a decisão de não mexer no montante da compra de activos com a necessidade de avaliar melhor os sinais de recuperação da economia. “O comité decidiu aguardar novas evidências de que a melhoria é sustentada, antes de ajustar o ritmo de compras”, diz o comunicado divulgado esta quarta-feira, 18 de Setembro.

A informação recolhida pela Fed desde a reunião de Julho sugere que “a actividade económica tem vindo a acelerar a um ritmo moderado”, diz o comunicado. Ainda que alguns indicadores do mercado de trabalho apontem para uma melhoria nos últimos meses, a Fed assinala que “a taxa de desemprego continua elevada”. Entre os sinais que recomendam cautela, a autoridade monetária salienta a subida das taxas de juro do crédito à habitação e o facto de “a política orçamental estar a restringir o crescimento económico”.

Esta foi a surpresa do dia, já que os investidores estavam convictos que a Fed ia anunciar um corte. O anúncio de manutenção do programa levou a que as bolsas subissem cerca de 1% elevando desta forma os índices para máximos históricos.

A Bloomberg realça que os 10 grupos industriais representados no S&P500 subiram, pelo menos 0,3%, com as utilities a liderarem os ganhos.