Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Wall Street volta aos ganhos após sete dias sempre em queda

Depois de sete sessões consecutivas a negociar em terreno negativo, as principais praças dos Estados Unidos começaram o dia em alta reflectindo o maior optimismo dos investidores quanto a uma vitória de Hillary Clinton nas presidenciais da próxima semana.

Depois de terem batido no fundo, a 9 de Março, as bolsas norte-americanas iniciam um ciclo de subida. Os primeiros sinais positivos nas contas do Citigroup e a intervenção de Barack Obama deram combustível ao super bull market nos EUA, que dura até hoje.
Reuters
03 de Novembro de 2016 às 13:40
  • ...

Após sete sessões a cumular perdas, os principais índices bolsistas norte-americanos voltaram aos ganhos no início de sessão desta quinta-feira, 3 de Novembro. O índice industrial Dow Jones abriu a sessão a somar 0,13% para 17.982,31 pontos, acompanhado pelo tecnológico Nasdaq Composite que começou o dia a avançar 0,14% para 5.112,496 pontos.

 

Já o índice Standard & Poor’s iniciou a sessão a subir 0,1% para 2.100,52 pontos, interrompendo assim o maior ciclo de perdas em cinco anos.

 

A contribuir para este regresso de optimismo a Wall Street está a divulgação de sondagens que voltam a atribuir uma margem mais confortável da candidata Hillary Clinton face ao republicano Donald Trump.

 

Depois da recuperação nos estudos de opinião por parte do polémico magnata do imobiliário, que se seguiu à reabertura das investigações do FMI ao caso dos e-mails da antiga secretária de Estado norte-americana, as sondagens mais recentes parecem reposicionar Clinton para a vitória nas eleições presidenciais agendadas para 8 de Novembro.

 

A sondagem da ABC e do Washington Post atribui 47% das intenções de voto a Clinton e 45% a Trump, e o estudo da CBS e do New York Times também coloca a candidata democrata (45%) à frente do candidato republicano.  

 

Também a marcar este início de sessão está a decisão tomada na passada quarta-feira pela Reserva Federal dos Estados Unidos. Como se esperava, a Fed decidiu manter inalterada a taxa de juro no intervalo entre 0,25% e 0,5%, embora tenha reconhecido que é cada vez mais forte a possibilidade de um novo aumento.

 

"O Comité [de política monetária] considera que o caso para um aumento da taxa de juro continuou a reforçar-se mas decidiu, por agora, aguardar por sinais adicionais" relativos à recuperação da maior economia mundial, podia ler-se no comunicado divulgado depois da reunião de dois dias que ontem terminou. O que reforça a especulação em torno da possibilidade de no próximo mês de Dezembro a Fed decretar a segunda subida dos juros no espaço de um ano.

 

Mas apesar de a instituição liderada por Janet Yellen ter notado que as políticas acomodatícias deverão continuar a contribuir para a melhoria das condições do mercado laboral, esta quinta-feira o Departamento do Trabalho revelou que aumentou inesperadamente o número de pedidos de subsídios de desemprego.

 

Os pedidos aumentaram em 7 mil para 265 mil na semana finda a 29 de Outubro, o que representa o valor mais elevado em quase três meses, isto depois de há poucas semanas ter sido registado o valor mais baixo em quarenta anos. 

Ver comentários
Saber mais Wall Street Standard & Poor's 500 Dow Jones Nasdaq Composite Hillary Clinton Donald Trump Mercado Laboral Fed Janet Yellen Taxa de Juro Departamento do Trabalho
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio