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Wall Street volta a acreditar na saúde da economia e fecha em alta. Tecnológicas brilham
Impulsionados pelos dados positivos no comércio a retalho e no mercado laboral, os principais índices de Wall Street fecharam com ganhos superiores a 1%, que no caso do Nasdaq ultrapassaram mesmo os 2%.
Os bons dados do retalho aliados aos resultados acima do esperado da Walmart, líder do setor nos EUA, e aos dados dos novos pedidos de subsídio de desemprego, ajudaram os investidores a esquecer os receios de uma recessão na maior economia mundial. "Estamos novamente num ambiente em que as boas notícias [económicas] são boas notícias e as más notícias [económicas] são más notícias", disse à Bloomberg Bret Kenwell, da eToro.
O Dow Jones avançou 1,39% até aos 40.563,06 pontos, máximo desde o início do mês, enquanto o "benchmark" S&P 500 subiu 1,61% para os 5.543,22 pontos, acumulando ganhos de 6,6% nas seis últimas sessões, algo que não era visto desde novembro de 2022. Já o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 2,34%, encerrando nos 17.594,50 pontos e praticamente deixando nulo o saldo de agosto.
Entre os destaques do dia, a Walmart saltou 6,58%, a Deere & Co., maior fabricante mundial de tratores, ganhou 6,26% após resultados acima do esperado, e a Nike avançou 5,07% após a Pershing Square Capital Management ter revelado a compra de uma participação na maior fabricante mundial de equipamento desportivo.
Nas tecnológicas, a Cisco saltou 6,8%, enquanto nas "big tech" a Apple subiu 1,35%, a Amazon avançou 4,4%, a Alphabet valorizou 0,7%, a Meta ganhou 2,01%, a Microsoft subiu 1,18% e a Nvidia avançou 4,05%. A Tesla valorizou 6,34%.