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Wall Street vive semana mais amarga do ano

O sentimento dos investidores foi pressionado pelos mais recentes dados sobre a inflação, que sustentam uma manutenção da política monetária restritiva da Reserva Federal norte-americana. Os três principais índices norte-americanos registaram perdas semanais na ordem dos 3%.

Reuters
24 de Fevereiro de 2023 às 21:17
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As principais bolsas norte-americanas terminaram a sessão em terreno negativo e a registar as piores perdas semanais deste ano.

O sentimento dos investidores foi pressionado pelos mais recentes dados sobre a inflação, os quais dão sustento à manutenção da política monetária restritiva da Reserva Federal norte-americana (Fed).

O industrial Dow Jones caiu 1,09% para 32.794,13 pontos, tendo no acumulado da semana desvalorizado 2,99%, fixando-se em mínimos de 5 de janeiro.

Por sua vez, o Standard & Poor's 500 (S&P 500) subtraiu 1,05% para 3.970,37 pontos, tendo desvalorizado em igual período 2,99%, renovando mínimos de 20 de janeiro.

Já, o tecnológico Nasdaq Composite registou uma perda semanal de 3,33% e fechou a sessão desta sexta-feira a recuar 1,69% para 11.394,94 pontos, resvalando para mínimos de cerca de um mês.

O índice PCE, um indicador da inflação nos EUA, avançou 0,6% em janeiro face a dezembro, o nível mais alto desde junho e acima dos 0,5% esperados pelos economistas consultados pela Bloomberg.

Já o "core" do índice – que exclui alimentação e energia – também aumentou 0,6%. Em termos homólogos, o índice cresceu 5,4% em janeiro e o núcleo cresceu 4,7%.

Estes números dão sustento ao endurecimento da política monetária da Fed, numa altura em que os investidores antecipam uma subida de 25 pontos base da taxa dos fundos federais na próxima reunião do banco central liderado por Jerome Powell, ainda que admitam uma probabilidade de mais de 20% de este aumento ser de 50 pontos base.

A semana foi ainda pressionada pela revisão em baixa do crescimento do PIB dos EUA no último trimestre do ano passado de 2,9% para 2,7%, ainda que sem alterar o crescimento do ano inteiro.

Os investidores estiveram atentos às ações da Boeing, que caíram 4,8%, após o regulador norte-americano para a aviação ter anunciado que a construtora aeronáutica suspendeu temporariamente a entrega das aeronaves 787 Dreamliner.

 

Por sua vez, a Adobe afundou 6,53%, com a notícia de que o Departamento de Justiça dos EUA vai bloquear a compra da Figma por 20 mil milhões de dólares pela dona do Photoshop.

Por outro lado, a Beyond Meat escalou 10,15%, alcançando máximos do início de fevereiro, depois de os resultados terem ficado acima dos analistas.

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