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Wall Street termina no vermelho mas tecnológicas salvam Nasdaq de perdas

Wall Street encerrou a sessão maioritariamente no vermelho. As tecnológicas conseguiram levar o Nasdaq para terreno positivo e a Nvidia renovou máximos históricos.

No final do mês há nova reunião da Fed e espera-se que, depois de uma pausa em junho, o banco central retome o ciclo de subida dos juros diretores.
Brendan McDermid/Reuters
09 de Janeiro de 2024 às 21:14
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Os principais índices em Wall Street encerraram maioritariamente no vermelho, depois de esta segunda-feira terem encerrado com valorizações substanciais, sustentadas pela tecnologia. Foram também as tecnológicas que empurraram esta terça-feira o Nasdaq para terreno positivo.

Os investidores estão a avaliar a possibilidade de que os primeiros cortes de taxas de juro pela Reserva Federal possam não acontecer tão cedo quanto o esperado, antes de serem conhecidos os dados da inflação nos Estados Unidos ainda esta semana. A penalizar as bolsas do lado de lá do Altântico esteve também uma subida das "yields" da dívida norte-americana.

Dow Jones recuou 0,42%, fechando nos 37.525,10 pontos. Já o S&P 500 cedeu 0,15%, para os 4.756,47 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,09% até aos 14.857,71 pontos.

A Nvidia acabou por subir 1,7% até aos 531,4 dólares, renovando máximos históricos, após ter anunciado que lançou três novos "chips" gráficos, que visam impulsionar a adoção de "PCs de IA".

"Estes chips incluem componentes extras, permitindo que jogadores, designers e outros utilizadores desfrutem de melhor desempenho de IA nos seus dispositivos pessoais, sem depender de serviços remotos online", explicam os analistas do Banco BiG numa nota.

Ainda entre os principais movimentos de mercado está a Juniper Networks que escalou 21,81%, depois de o Wall Street Journal ter noticiado que a HPE estava em conversações para adquirir a empresa num acordo avaliado em 13 mil milhões de dólares.

Os dados sobre a inflação no consumidor e os preços no produtor, conhecidos na quinta e sexta-feira, vão ser cruciais para prever a trajetória de política monetária da Reserva Federal.

"Acreditamos que a inflação subjacente ainda sugere a necessidade de uma política monetária restritiva", escreveram analistas do UBS numa nota vista pela Reuters.

"Com a taxa de inflação a aproximar-se da meta de 2% da Fed, o nosso cenário base considera um 'soft landing' em que o crescimento económico desacelera a um nível abaixo da tendência e a Fed corta os juros diretores em 100 pontos base, a começar em maio", estimam.

Os investidores estão ainda a avaliar os comentários do presidente da Fed de Atlanta, Raphael Bostic, que afirmou que ainda é necessário manter a política monetária em terreno restritivo. Já a governadora da Fed, Michelle Bowman, deixou de lado a sua postura mais "hawkish" e sinalizou que iria apoiar uma descida das taxas de juro caso a inflação continue a abrandar.
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