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Wall Street sem rumo após testes de stress
As principais praças bolsistas norte-americanas começaram o dia sem uma tendência definida depois de ter sido divulgados mais testes de stress à banca norte-americana. As cotadas do sector financeiro sobem, as tecnológicas descem.
Wall Street começou o dia sem uma tendência definida, isto depois de terem sido revelados novos resultados dos testes de stress à banca norte-americana. O Dow Jones ganha 0,11% para 21.478,72 pontos, o Nasdaq desce 0,35% para 6.212,309 pontos e o S&P500 avança 0,05% para 2.442,09 pontos.
Esta quarta-feira, 28 de Junho, a Reserva Federal dos Estados Unidos divulgou os resultados da segunda parte dos testes de stress às maiores entidades financeiras a operarem nos EUA. Nos termos dos requisitos para serem submetidos a estes testes, foram analisadas 34 entidades financeiras. E só o Capital One Financial Corp. terá de dar mostras adicionais para poder remunerar os seus accionistas.
Nesta análise à robustez financeira das maiores instituições financeiras a operarem nos EUA (o requisito é que tenham mais de 50 mil milhões de dólares em activos) a Fed avalia avalia se estas dispõem de amortecedores de capital suficientes para sobreviverem a uma crise semelhante à de 2008.
"Os bancos vão estar hoje em destaque dado que todos os bancos norte-americanos passaram os testes de stress criando condições para os índices mantendo os ganhos de quarta-feira", disse Peter Cardillo, da First Standard Financial, à Reuters.
Esta quinta-feira, a banca norte-americana arrancou a sessão em alta, com o Goldman Sachs a subir 2,13% para 227,98 dólares, o JPMorgan a ganhar 2,83% para 92,36 dólares, o Morgan Stanley a crescer 2,73% para 45,53 dólares. E o Bank of America valoriza 2,95% para 24,858 dólares.
Nas tecnológicas, a Apple, que hoje comemora 10 anos desde que os iPhone começaram a ser comercializados, abriu a descer 0,75 % para 144,74 dólares, a Alphabet (dona da Google) perde 1,34% para 948,18 dólares. E o Facebook recua 0,86% para 151,92 dólares.
Outro dado que pode estar a marcar este arranque de sessão é a revisão em alta do PIB norte-americano. De acordo com os números da terceira leitura divulgados esta quinta-feira, 29 de Junho, o produto interno bruto dos Estados Unidos cresceu 1,4% entre Janeiro e Março, contra os 0,7% que tinham sido previstos na primeira estimativa.
(Notícia actualizada às 14:49 com as cotações do sector financeiro)