Notícia
Wall Street regressa às perdas, com robustez da economia a apontar para Fed mais agressiva
Novos dados económicos não chegam para levar Wall Street a ganhos. Numa semana com o pior dia em mais de dois anos, os três principais índices norte-americanos voltam a cair.
Wall Street terminou a sessão em terreno negativo, a retomar assim as perdas vividas na terça-feira.
O S&P 500 perdeu 1,13%, para 3.901,27 pontos, tocando no valor mais baixo desde meio de julho. O índice de referência mundial terminou assim o dia um pouco acima dos 3.900 pontos - onde se tem acentuado a batalha e os "touros" e os "ursos".
O industrial Dow Jones recuou 0,56% para 30.961,85 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite tombou 1,42% para 11.533,10 pontos.
Esta quinta-feira foi marcada pela divulgação de novos dados económicos, nomeadamente o número de pedidos de subsídio de desemprego na semana terminada a 10 de setembro, que diminuiu pela quinta semana consecutiva.
Já as vendas a retalho aumentaram em agosto, ao passo que a produção industrial também subiu ligeiramente no mês passado.
A divulgação destes dados esteve a influenciar a negociação, uma vez que, apesar de serem positivos, podem sugerir que a Reserva Federal norte-americana terá de subir ainda mais as taxas de juro diretoras para desacelerar a economia e a inflação, que se encontra bem acima do valor definido pela autoridade monetária, de 2%.
"Nas próximas três ou quatro sessões, a negociação vai ser provavelmente pouco direcionada", explica o analista Randy Frederick, do Charles Swab, à Bloomberg. "A Fed já tem o que precisa para se movimentar", esclarece ainda, em antecipação da reunião de política monetária do banco central na próxima terça e quarta-feira.
Já o analista Bill Adams, do Comerica Bank, diz à Bloomberg que "a Fed provavelmente deverá subir as taxas de juro em 75 pontos base na próxima semana" e adianta que "uma subida de um ponto percentual seria o candidato a 'dark horse' do mês".
O S&P 500 perdeu 1,13%, para 3.901,27 pontos, tocando no valor mais baixo desde meio de julho. O índice de referência mundial terminou assim o dia um pouco acima dos 3.900 pontos - onde se tem acentuado a batalha e os "touros" e os "ursos".
Esta quinta-feira foi marcada pela divulgação de novos dados económicos, nomeadamente o número de pedidos de subsídio de desemprego na semana terminada a 10 de setembro, que diminuiu pela quinta semana consecutiva.
Já as vendas a retalho aumentaram em agosto, ao passo que a produção industrial também subiu ligeiramente no mês passado.
A divulgação destes dados esteve a influenciar a negociação, uma vez que, apesar de serem positivos, podem sugerir que a Reserva Federal norte-americana terá de subir ainda mais as taxas de juro diretoras para desacelerar a economia e a inflação, que se encontra bem acima do valor definido pela autoridade monetária, de 2%.
"Nas próximas três ou quatro sessões, a negociação vai ser provavelmente pouco direcionada", explica o analista Randy Frederick, do Charles Swab, à Bloomberg. "A Fed já tem o que precisa para se movimentar", esclarece ainda, em antecipação da reunião de política monetária do banco central na próxima terça e quarta-feira.
Já o analista Bill Adams, do Comerica Bank, diz à Bloomberg que "a Fed provavelmente deverá subir as taxas de juro em 75 pontos base na próxima semana" e adianta que "uma subida de um ponto percentual seria o candidato a 'dark horse' do mês".