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Wall Street prolonga perdas e renova mínimos de mais de um ano

As bolsas dos Estados Unidos abriram a sessão de hoje com sinal vermelho, depois de terem completado a pior semana desde 2011.

Reuters
24 de Dezembro de 2018 às 14:39
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Os principais índices norte-americanos abriram em queda esta segunda-feira, 24 de Dezembro, pela quarta sessão consecutiva, depois de o S&P500 ter completado, na sexta-feira, a sua pior semana desde 2011. Os mercados accionistas do outro lado do Atlântico acompanham assim o sentimento negativo que marcou a sessão europeia, nesta véspera de Natal em que a liquidez é muito mais baixa do que nas sessões regulares, até porque a negociação encerrou ao início da tarde.

Nos Estados Unidos, as bolsas também fecham mais cedo esta segunda-feira, com o fim da negociação marcado para as 13 horas locais (18 horas de Lisboa).

Nesta altura, o índice industrial Dow Jones desce 0,5% para 22.333,92 pontos – o valor mis baixo desde Setembro de 2017, enquanto o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,40% para 6.306,21 pontos, um mínimo de Agosto do ano passado. Já o S&P500 cai 0,62% para 2.401,25 pontos, o valor mais baixo desde Junho de 2017.

A penalizar as bolsas continuam os receios em torno do crescimento global, a que se juntam as preocupações com o shutdown do governo norte-americano, que poderá prolongar-se até Janeiro.

No sentido de tentar acalmar os mercados, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, contactou os presidentes executivos dos seis maiores bancos norte-americanos para tentar perceber qual o impacto das recentes quedas acentuadas em Wall Street nas instituições financeiras, de acordo com outro tweet do responsável, publicado no domingo. 

 

"Os CEO confirmaram que têm muita liquidez disponível", segundo o comunicado que foi divulgado em conjunto com o tweet de Mnuchin. O secretário do Tesouro também "confirma que não se verificou qualquer problema relativamente às margens e que os mercados continuam a funcionar de forma adequada".

 

Mnuchin também garantiu, num tweet, que apesar de o presidente dos EUA estar "totalmente contra" a política monetária da Fed, não vai demitir Jerome Powell.

 

"Nunca sugeri demitir o presidente Jay Powell, nem acredito que tenho o direito de o fazer", disse Trump, de acordo com o tweet do seu secretário do Tesouro.

 

 

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