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Wall Street prolonga ganhos com bancos centrais a abafarem tensões

As bolsas dos Estados Unidos seguem com ganhos ligeiros, animadas pelas garantias de apoio à recuperação económica dadas pelos bancos centrais. Depois da Fed, hoje foi a vez do BCE.

Reuters
06 de Junho de 2019 às 14:39
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Os principais índices norte-americanos abriram em alta esta quinta-feira, 6 de junho, suportados pelas garantias dos maiores bancos centrais do mundo de que vão continuar a apoiar a economia.

Depois de o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos ter aberto a porta a uma descida dos juros, hoje foi a vez de o Banco Central Europeu anunciar que os juros deverão ficar em mínimos por mais tempo.

O índice industrial Dow Jones ganha 0,04% para 25.549,35 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq valoriza 0,08% para 7.580,89 pontos. Já o S&P500 soma 0,09% para 2.828,87 pontos.

Antes da abertura do mercado, o BCE anunciou que os juros se mantêm em zero, e que assim deverão continuar pelo menos até ao final do primeiro semestre de 2020 e, em qualquer caso, até que seja necessário para garantir a convergência com a meta de inflação do banco central. Até aqui, as indicações do BCE apontavam para a manutenção dos juros apenas até ao final deste ano.

Este anúncio, juntamente com a perspetiva de que a Fed poderá reverter o processo de normalização da política monetária, está a animar o mercado e a abafar a escaldada tensão entre os EUA e os seus parceiros comerciais.

Donald Trump voltou a dizer que poderá atingir a China com tarifas sobre "pelo menos" 300 mil milhões de dólares de importações, sublinhando, porém, que tanto Pequim como o México querem fechar um acordo.

No caso da China, as negociações presenciais entre representantes dos dois países findaram a 10 de maio, e a próxima oportunidade para um encontro entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping deverá ser apenas na reunião do G20 no final deste mês.

No caso do México, os dois países deverão retomar as conversações esta quinta-feira, depois de o líder da Casa Branca ter dito que não foram feitos progressos suficientes nas medidas para evitar a onda de migrantes para território norte-americano que motivou as ameaças de imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos na semana passada.

Na frente económica, foi revelado, antes da abertura do mercado, que o número de pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos se fixou em 218 mil na semana passada, acima dos 215 mil esperados pelos economistas.

Em destaque seguem as ações da Advanced Micro Devices, com uma subida de 2,92% para 30,36 dólares, depois do Morgan Stanley ter melhorado a recomendação de "underweight" para "equal-weight".

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