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Wall Street festeja resultados da Meta e dados económicos não beliscam fecho no verde

As ações da Meta alcançaram máximos de mais de um ano, impulsionadas pelos (bons resultados) trimestrais. Esta boa nova ofuscou a subida da inflação na ótica da despesa dos consumidores, através do indicador PCE.

Carlo Allegri / Reuters
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Wall Street terminou a sessão em terreno positivo. Os bons resultados da Meta no primeiro trimestre ofuscaram a preocupação em torno dos dados económicos divulgados esta quinta-feira.

O industrial Dow Jones somou 1,57% para 33.826,16 pontos, enquanto o S&P 500 valorizou 1,96% para 4.135,35 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 2,43% para 12.142,24 pontos.

As ações da Meta alcançaram máximos de mais de um ano, tendo terminado o dia a escalar 13,93%.

A empresa que detém o Facebook, Instagram e WhatsApp, conquistou 80 milhões de novos utilizadores diários ativos (+4%) das suas redes sociais, para 2,04 mil milhões – quando o consenso do mercado apontava para 2,01 mil milhões.

Estes números - anunciados na quarta-feira, após o fecho de Wall Street - superaram as expectativas, afastando assim os receios de que as redes sociais da Meta estivessem a perder ímpeto numa altura em que uma nova geração está a ser atraída por redes mais recentes, como o TikTok.

A sessão foi ainda animada pela subida de 10,27% dos títulos da Comcast, após a empresa de ter reportado um lucro trimestral acima do esperado.

Paralelamente, as ações da Ebay dispararam 5,07%, também impulsionadas pelos bons resultados trimestrais.

A "earnings season" conseguiu assim ofuscar o sentimento em torno dos mais recentes dados macroeconómicos.

A economia norte-americana cresceu 1,1% em termos anuais nos primeiros três meses do ano, revelou o Departamento do Comércio, um valor bem abaixo dos 2% esperados pelos analistas consultados pela Reuters.

Ainda esta quinta-feira foi divulgado, pela mesma entidade, o número de novos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos - que diminuiu em cerca de 16 mil pedidos na semana terminada a 22 de abril, fixando-se em 230 mil pedidos.

Paralelamente, os investidores digeriram os mais recentes números da inflação na ótica da despesa do consumidor – o chamado indicador PCE, tido pelos economistas como o indicador preferido da Fed no que toca à evolução dos preços.

O PCE aumentou 4,2% no primeiro trimestre deste ano, acima da estimativa de 3,7% citada pela CNBC. Já o "core" do indicador cresceu 4,9% durante este mesmo período, acima dos 4,4% apontados pelos economistas citados pela cadeia norte-americana de televisão.

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