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Wall Street em queda com Tesla a afundar 6%

Os índices accionistas dos Estados Unidos estão em queda ligeira no dia em que o presidente Donald Trump deverá oficializar a escolha de Jerome Powell para liderar a Reserva Federal.

Se a primeira reacção das bolsas à vitória eleitoral de Donald Trump foi de pânico, rapidamente esse sentimento deu lugar à euforia, com os investidores a fazerem contas aos ganhos que a política económica de Donald Trump pode proporcionar. Descida de impostos para as empresas e um forte investimento em infra-estruturas são duas das cenouras que atraem os investidores, mesmo havendo alguma incerteza sobre a capacidade de pôr em prática os ambiciosos planos do Presidente. Desde a tomada de posse, as acções americanas sobem 4%, renovando sucessivos recordes. O que também está a subir são as taxas de juro das obrigações, um movimento que provocou uma reavaliação global dos juros da dívida.
reuters
02 de Novembro de 2017 às 13:49
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As bolsas norte-americanas abriram em queda ligeira, em linha com o comportamento das praças europeias, que estão em terreno negativo depois do Banco de Inglaterra ter aumentado as taxas de juro.

 

O Dow Jones segue estável nos 23.435,06 pontos e o Nasdaq desvaloriza 0,19% para 6.703,47 pontos. O S&P500 cede 0,05% para 2.578,25 pontos.

 

São vários os temas que estão a marcar o dia nos mercados e a influenciar o rumo dos índices accionistas e outros activos. Desde logo a subida das taxas de juro por parte do Banco de Inglaterra, a primeira em mais de uma década, que está a deprimir a cotação da libra e a impulsionar o FTSE.

 

A nomeação de Jerome Powell para liderar a Reserva Federal, que deverá ser oficial ao final do dia (15:00 em Washington) está a ofuscar os resultados da reunião de ontem do banco central. O substituto de Yellen não deverá efectuar grandes alterações ao curso da política monetária dos Estados Unidos, o que está a ofuscar o facto de ontem o banco central ter reforçado as expectativas de subida de juros em Dezembro e a pressionar o dólar.

 

No radar dos investidores continua também o plano de corte de impostos, já que a lei que baixa a taxa de imposto sobre as empresas para 20% deverá ser apresentada hoje pelos republicanos.

 

Ao nível das cotadas é a Tesla que se destaca pela negativa, depois de ontem ter anunciado resultados que ficaram abaixo do esperado. As acções abriram a sessão a cair 6% depois da fabricante de automóveis eléctricos ter prorrogado uma vez mais a sua meta para fabricar 1.500 veículos por dia e prejuízos de 619,4 milhões de dólares no terceiro trimestre, os mais elevados de sempre reportados pela empresa.

 

Os olhos estão também postos na Apple, já que a fabricante do iPhone irá apresentar os resultados após o fecho da sessão. As acções caem 0,5% para 166,06 dólares.

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