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Wall Street em alta com disponibilidade de Pyongyang para conversações com os EUA

As bolsas dos Estados Unidos estão a recuperar pela terceira sessão, animadas pela abertura demonstrada pela Coreia do Norte para iniciar conversações com os Estados Unidos e abandonar o seu programa nuclear.

EPA
06 de Março de 2018 às 14:34
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Os principais índices norte-americanos estão a valorizar esta terça-feira, 6 de Março, pela terceira sessão consecutiva, animados pela perspectiva de conversações entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, que poderão pôr fim à tensão que tem marcado a relação entre os dois países.

 

Nesta altura, o índice industrial Dow Jones ganha 0,46% para 24.988,33 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq valoriza 0,45% para 7.363,67 pontos. Já o S&P500 sobe 0,37% para 2.730,03 pontos.

 

Esta terça-feira, uma delegação sul-coreana – que esteve reunida ontem com o líder da Coreia do Norte – anunciou que o regime de Pyongyang manifestou abertura para iniciar conversações com os Estados Unidos e deixar de usar armas nucleares caso a segurança do país seja garantida.

 

O gabinete presidencial da Coreia do Sul informou ainda que as duas Coreias vão realizar a sua primeira cimeira em mais de dez anos, no fim de Abril.

 

A notícia reforçou os ganhos das acções norte-americanas, que estão a recuperar das perdas registadas na semana passada, devido aos receios em torno de uma potencial guerra comercial desencadeada pela imposição de tarifas às importações de aço e alumínio por parte da administração de Donald Trump.  

 

"Naturalmente, as notícias sobre a Coreia do Norte é que estão a prolongar o ‘rally’ de ontem", refere Peter Cardillo, economista da First Standard Financial em Nova Iorque. "Também há muita pressão em torno das tarifas – não apenas do Partido Republicano e dos parceiros comerciais como também dos líderes empresariais dos Estados Unidos".

 

Os receios dos investidores em torno desta decisão acalmaram com a medida a ser vista como uma arma negocial de Trump, depois de o presidente ter dito que o Canadá e o México poderiam ficar isentos se fizessem cedências na renegociação do NAFTA.  

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