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Fecho dos mercados: Coreia do Norte anima investidores que aguardam reunião do BCE

A disponibilidade demonstrada pela Coreia do Norte para pôr fim ao programa nuclear foi bem recebido pelos investidores, que retiraram a pressão das bolsas europeias devido às eleições em Itália e que estão confiantes na manutenção dos estímulos por parte do BCE.

EPA
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Os mercados em números

PSI-20 desceu 0,21% para 5.354,25 pontos

Stoxx 600 subiu 0,13% para 371,36 pontos

S&P 500 desvaloriza 0,20% para 2.715,39 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recua 3,5 pontos base para 1,917%

Euro sobe 0,63% para 1,2414 dólares

Petróleo sobe 0,31% para 65,74 dólares por barril em Londres

 

Itália lidera ganhos nas bolsas europeias

As bolsas europeias fecharam maioritariamente em terreno positivo, com a praça italiana a liderar os ganhos depois de ontem ter fechado em terreno negativo devido aos resultados das eleições, que ditaram um Parlamento sem maioria. O principal índice da bolsa de Milão avançou 1,75%, impulsionado sobretudo pela Telecom Itália, com as acções da operadora a disparem mais de 5% depois da Bloomberg ter noticiado que o investidor activista Elliott Management entrou no capital e pode desafiar a liderança da gestão que é exercida pela Vivendi.

 

O Stoxx600 ganhou 0,13%, com as acções a beneficiarem também da disponibilidade da Coreia do Norte para acabar com o seu programa nuclear. As notícias empresariais também animaram os índices. O sector da pasta e papel liderou os ganhos, depois da finlandesa Smurfit Kappa ter rejeitado uma oferta de aquisição.

 

Juros recuam com confiança no BCE
O Banco Central Europeu (BCE) vai reunir-se esta semana e os investidores estão confiantes de que a política seja mantida, isto numa altura em que os receios em torno de tensões geopolíticas diminuíram, após as eleições de Itália e do fim do impasse na Alemanha, com o voto favorável do SPD ao acordo de coligação com a CDU para a formação de governo. As taxas de juro associadas à dívida portuguesa a 10 anos desceu 3,5 pontos base para 1,917%. Já a taxa da Alemanha subiu 3,2 pontos para 0,675%.

 

Taxas Euribor mantêm-se a três e 12 meses e sobem a seis e nove meses

As taxas Euribor mantiveram-se hoje nos prazos a três e 12 meses nos -0,327% e em -0,191%, respectivamente. Já as taxa a seis meses subiu para -0,271%, enquanto a Euribor a nove meses avançou para -0,222%.

 

Euro sobe com optimismo em torno do BCE e da Coreia do Norte

A disponibilidade da Coreia do Norte para negociar o início do programa nuclear do país foi bem recebida pelos investidores, o que se reflectiu nas bolsas, mas também na negociação cambial. O euro está a beneficiar ainda da expectativa em torno da política do Banco Central Europeu (BCE), com os investidores a apostarem na manutençã de uma política acomodatícia. O mesmo é dizer manutenção do programa de compra de activos e taxas de juro em mínimos. O euro está assim a subir 0,63% para 1,2414 dólares. 

 

Petróleo cede ganhos à espera de aumento das reservas nos EUA

Os preços do petróleo seguem em alta, mas a cederem parte dos ganhos, dado que se estima que amanhã seja reportado um aumento dos inventários norte-americanos de crude relativos à semana passada. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência às importações europeias e é negociado no mercado londrino, segue a somar 0,31% para 65,74 dólares por barril, ao passo que o West Texas Intermediate (WTI), negociado nos Estados Unidos, regista um ganho marginal de 0,02% para 65,58 dólares.

 

Ouro sobe mais de 1%

A actual situação de ameaça de uma guerra comercial fomendata pelos EUA contribui para uma subida do ouro, com os investidores a protegerem-se em activos considerados de refúgio, como este material. O ouro sobe assim mais de 1% para 1.337,56 dólares por onça.
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