Notícia
Wall Street em alta após pedidos de subsídios de desemprego atingirem mínimos de 1969
Os sinais de que o mercado de trabalho está cada vez melhor estão a suportar o andamento dos mercados bolsistas.
As bolsas norte-americanas abriram em alta nesta quinta-feira, 11 de abril, acompanhando os ganhos das bolsas europeias. A beneficiar a negociação estão os dados económicos, nomeadamente a queda dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA na semana passada para os 196 mil, segundo os dados divulgados hoje. É a primeira vez que estão abaixo dos 200 mil desde 1969.
O S&P 500 valoriza 0,12% para os 2.891,64 pontos, o Dow Jones soma 0,15% para os 26.195,26 pontos e o Nasdaq sobe 0,09% para os 7.971,37 pontos.
Além dos pedidos de desemprego, o Departamento do Trabalho revelou que os preços no produtor aumentou em março ao maior ritmo dos últimos cinco meses, um indicador de que a inflação deverá subir.
A atitude dos investidores tem alternado entre o otimismo face aos estímulos monetários dos bancos centrais e o pessimismo em relação à desaceleração económica que a cada atualização de previsões parece piorar.
Ontem as minutas da última reunião da Reserva Federal confirmaram a postura mais branda do banco central para este ano, prevendo-se que os juros fiquem inalterados até ao final de 2019 para contrariar a travagem da economia.
Os investidores temem que a desaceleração afete os resultados das cotadas. Amanhã é um dia importante na época de resultados do primeiro trimestre nos EUA com o JPMorgan e o Wells Fargo, dois dos maiores bancos norte-americanos, a divulgarem as contas.
Caso seja assinado em breve um acordo comercial com a China e os resultados das cotadas sejam melhor do que se antecipa, Wall Street poderá dar continuidade ao forte desempenho que marcou o começo do ano.
No entanto, a expectativa é outra. Segundo a Reuters, que cita dados da Refinitiv, os lucros das cotadas do S&P 500 deverão cair 2,5%, o que representaria a primeira queda homóloga do resultado líquido das empresas desde 2016.
Entre as cotadas, o destaque neste momento vai para a Tesla cujas ações desvalorizam mais de 3% depois de ter sido noticiado que a empresa e a Panasonic estão a reequacionar os planos que tinha para expandir a capacidade da Gigafactory 1 situada no Estado do Nevada, nos EUA.
(Notícia atualizada com mais informação às 14h41)
O S&P 500 valoriza 0,12% para os 2.891,64 pontos, o Dow Jones soma 0,15% para os 26.195,26 pontos e o Nasdaq sobe 0,09% para os 7.971,37 pontos.
A atitude dos investidores tem alternado entre o otimismo face aos estímulos monetários dos bancos centrais e o pessimismo em relação à desaceleração económica que a cada atualização de previsões parece piorar.
Ontem as minutas da última reunião da Reserva Federal confirmaram a postura mais branda do banco central para este ano, prevendo-se que os juros fiquem inalterados até ao final de 2019 para contrariar a travagem da economia.
Os investidores temem que a desaceleração afete os resultados das cotadas. Amanhã é um dia importante na época de resultados do primeiro trimestre nos EUA com o JPMorgan e o Wells Fargo, dois dos maiores bancos norte-americanos, a divulgarem as contas.
Caso seja assinado em breve um acordo comercial com a China e os resultados das cotadas sejam melhor do que se antecipa, Wall Street poderá dar continuidade ao forte desempenho que marcou o começo do ano.
No entanto, a expectativa é outra. Segundo a Reuters, que cita dados da Refinitiv, os lucros das cotadas do S&P 500 deverão cair 2,5%, o que representaria a primeira queda homóloga do resultado líquido das empresas desde 2016.
Entre as cotadas, o destaque neste momento vai para a Tesla cujas ações desvalorizam mais de 3% depois de ter sido noticiado que a empresa e a Panasonic estão a reequacionar os planos que tinha para expandir a capacidade da Gigafactory 1 situada no Estado do Nevada, nos EUA.
(Notícia atualizada com mais informação às 14h41)