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Wall Street de "peito feito" para decisão da Fed

Em vésperas da decisão da Reserva Federal dos EUA sobre as taxas de juro de referência, o abrandamento da inflação veio reforçar a convicção de que Jerome Powell irá pausar o ciclo de subidas e Wall Street animou-se com novos máximos de 14 meses.

Reuters
13 de Junho de 2023 às 21:25
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O abrandamento da inflação nos EUA em maio - para os 4% - reforçou a convicção dos analistas e investidores de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana irá fazer uma pausa no ciclo de subidas sucessivas das taxas de juro de referência na reunião desta quarta-feira.

Os dados económicos animaram Wall Street, que beneficiou ainda do sentimento positivo no setor tecnológico iniciado este mês. O Dow Jones ganhou 0,43%, para os 34.212,12 pontos, o valor de fecho mais alto em quatro meses. O S&P 500, "benchmark" dos mercados, subiu 0,69%, até aos 4.369,01 pontos, máximo desde abril do ano passado, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,83%, fechando também no nível mais elevado desde abril de 2022, nos 13.573,32 pontos.

Os ganhos no setor tecnológico sustentaram o desempenho dos índices mas sem grande ajuda das gigantes do setor.

A Apple cedeu 0,26%, num dia em que foi noticiado que a empresa liderada por Tim Cook "deu o braço a torcer" e prepara-se para produzir uma versão mais barata dos seus novos óculos de realidade virtual.

Entre as outras "big tech", a Amazon valorizou 0,07%, a Alphabet subiu 0,06%, a Meta ganhou 0,1% e a Microsoft avançou 0,74%.

Um dos destaques do dia foi a Tesla, que somou a 13.ª sessão consecutiva no verde ao ganhar 3,55%.

Os dados da inflação beneficiaram também as ações pró-ciclícas, destacando-se a Caterpillar e a Deere, com ganhos de mais de 3%. Os sinais de que a receita de Jerome Powell para domar a inflação estará a surtir efeito e de que a Fed poderá mesmo não voltar a subir as taxas de juro, tendo os EUA evitado um arrefecimento excessivo da economia, ajudam as empresas mais sensíveis ao desempenho económico.
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