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Wall Street com fé em novos estímulos dispara mais de 5%
Os principais índices norte-americanos, que viveram ontem a sua pior sessão desde o final dos anos 1980, estão a registar fortes ganhos esta sexta-feira, 13 de março, com os investidores à espera de novas medidas de estímulo para travar o impacto do coronavírus.
Os principais índices norte-americanos, que viveram ontem a sua pior sessão desde o final dos anos 1980, estão a registar fortes ganhos esta sexta-feira, 13 de março, com os investidores à espera de novas medidas de estímulo para travar o impacto do coronavírus.
O índice industrial Dow Jones sobe 4,86% para 22.231,04 pontos, depois de ter perdido ontem 2.352,41 pontos, a maior queda em pontos da sua história.
O tecnológico Nasdaq avança 5,29% para 7.580,73 pontos, enquanto o S&P500, que recuou ontem 9,51% - a maior desvalorização diária desde a segunda-feira negra do crash de 19 de outubro de 1987 - ganha 5,23% para 2.610,77 pontos.
As bolsas dos Estados Unidos estão assim alinhadas com os ganhos das congéneres europeias, numa altura em que os investidores esperam por novas medidas de estímulo, tanto monetário, como orçamental, para evitar os efeitos mais severos do surto de coronavírus na economia global.
Depois do pior sell-off em Wall Street em mais de três décadas, companhias aéreas, navios de cruzeiro e cotadas da energia estão a recuperar o otimismo, devido á expectativa de que democratas e republicanos dos EUA possam anunciar um pacote de estímulos esta sexta-feira.
As medidas já anunciadas pelos bancos centrais da Ásia está a contribuir para o otimismo, elevando as ações dos principais bancos dos EUA, incluindo o Bank of America, Citigroup e JPMorgan Chase, entre 7,5% e 11%.