Notícia
Wall Street acompanha perdas da Europa por causa da travagem económica
Wall Street abriu em baixa na primeira sessão desta semana, seguindo a tendência negativa que domina a negociação nas bolsas europeias.
As bolsas norte-americanas abriram em queda nesta segunda-feira, 25 de março, acompanhando a tendência negativa da negociação bolsista na Europa e na Ásia. Prolonga-se assim o "sell-off" da passada sexta-feira.
O S&P 500 desce 0,14% para os 2.797,13 pontos, o Nasdaq desvaloriza 0,25% para os 7.623,74 pontos e o Dow Jones desliza 0,01% para os 25.500,37 pontos. Na última sessão da semana passada, os três índices registaram a sua pior sessão desde 3 de janeiro.
A inversão da curva de rendimentos da dívida soberana norte-americana continua a ser interpretada com preocupação por parte do mercado uma vez que, no passado, este fenómeno antecedeu a vinda de uma recessão. O receio de um abrandamento económico mais intenso e até o perigo de recessão continua a fazer estragos nas bolsas.
Perante este cenário, na semana passada, a Reserva Federal cortou as previsões para a economia norte-americana, adiando qualquer alteração aos juros para 2020, algo que o Banco Central Europeu (BCE) também fez recentemente. A atitude mais cautelosa dos bancos centrais está a levar os investidores a afastarem-se das ações e a aproximarem-se das dívidas soberanas, que são vistas como "ativos de refúgio".
As bolsas mantêm-se no vermelho mesmo depois do Instituto Ifo ter revelado que a confiança dos empresários alemães subiu mais do que o esperado em março. A impaciência face à falta de resolução do conflito comercial entre os EUA e a China também não ajuda. As negociações recomeçam hoje em território chinês.
Em termos de cotadas, o destaque vai para a Apple - cujas ações sobem 0,24% para os 191 dólares - dado que a empresa vai apresentar hoje um novo serviço de streaming de vídeo e de subscrição de notícias. Pode haver ainda novidades sobre um serviço de subscrição mensal de jogos eletrónicos e uma oferta de cartões de crédito em parceria com o Goldman Sachs.
Nota ainda para a Nike que tinha cedido na última sessão depois de ter reportado resultados que ficaram aquém do estimado pelos analistas. Esta segunda-feira a empresa foi multada pela Comissão Europeia em 12,5 milhões de euros por limitar o mercado único europeu. Ainda assim, as ações da cotada norte-americana sobem 0,57% para os 82,66 dólares.
Já a Boeing, que tem estado sob fogo nas últimas semanas por causa da queda de aviões da fabricante, vê as suas ações subirem 0,8% depois de ter anunciado que vai esclarecer os pilotos e os reguladores esta semana sobre as melhorias do "software" e do treino necessário para o modelo 737 MAX.
(Notícia atualizada às 13h53)
O S&P 500 desce 0,14% para os 2.797,13 pontos, o Nasdaq desvaloriza 0,25% para os 7.623,74 pontos e o Dow Jones desliza 0,01% para os 25.500,37 pontos. Na última sessão da semana passada, os três índices registaram a sua pior sessão desde 3 de janeiro.
Perante este cenário, na semana passada, a Reserva Federal cortou as previsões para a economia norte-americana, adiando qualquer alteração aos juros para 2020, algo que o Banco Central Europeu (BCE) também fez recentemente. A atitude mais cautelosa dos bancos centrais está a levar os investidores a afastarem-se das ações e a aproximarem-se das dívidas soberanas, que são vistas como "ativos de refúgio".
As bolsas mantêm-se no vermelho mesmo depois do Instituto Ifo ter revelado que a confiança dos empresários alemães subiu mais do que o esperado em março. A impaciência face à falta de resolução do conflito comercial entre os EUA e a China também não ajuda. As negociações recomeçam hoje em território chinês.
Em termos de cotadas, o destaque vai para a Apple - cujas ações sobem 0,24% para os 191 dólares - dado que a empresa vai apresentar hoje um novo serviço de streaming de vídeo e de subscrição de notícias. Pode haver ainda novidades sobre um serviço de subscrição mensal de jogos eletrónicos e uma oferta de cartões de crédito em parceria com o Goldman Sachs.
Nota ainda para a Nike que tinha cedido na última sessão depois de ter reportado resultados que ficaram aquém do estimado pelos analistas. Esta segunda-feira a empresa foi multada pela Comissão Europeia em 12,5 milhões de euros por limitar o mercado único europeu. Ainda assim, as ações da cotada norte-americana sobem 0,57% para os 82,66 dólares.
Já a Boeing, que tem estado sob fogo nas últimas semanas por causa da queda de aviões da fabricante, vê as suas ações subirem 0,8% depois de ter anunciado que vai esclarecer os pilotos e os reguladores esta semana sobre as melhorias do "software" e do treino necessário para o modelo 737 MAX.
(Notícia atualizada às 13h53)