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Wall Street à procura de rumo enquanto avalia sinais dos bancos centrais

As bolsas norte-americanas fecharam no vermelho, numa sessão de grande volatilidade em que foi difícil encontrar uma direção clara.

A escalada do conflito armado na Ucrânia e a inflação fora de controlo arrastaram os mercados e a confiança dos empresários.
Carlo Allegri/Reuters
29 de Junho de 2022 às 21:33
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Os principais índices bolsistas do outro lado do Atlântico encerraram em terreno ligeiramente negativo, com exceção do Dow, numa sessão em que o mercado teve dificuldade em encontrar uma direção clara, com os operadores a avaliarem os comentários dos líderes dos bancos centrais sobre as perspetivas para a economia e para as taxas de juro.

 

Até aos últimos minutos de negociação, foi difícil perceber com que tendência iriam fechar as bolsas, que oscilaram entre ganhos e perdas sem grande expressão.

 

O índice industrial Dow Jones conseguiu aguentar-se à tona, mas com uma subida ligeira: fechou a somar 0,27% para 31.029,31 pontos.

 

Já o Standard & Poor’s 500 deslizou 0,07% para 3.818,83 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite finalizou quase na linha de água, ao ceder 0,03%, fixando-se nos 11.177,89 pontos.

 

O presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, disse hoje – no painel de governadores no âmbito do Fórum do BCE que termina esta quarta-feira em Sintra – que os EUA estão em "forte forma" e "bem posicionados para aguentar uma política monetária mais apertada".

 

Powell reiterou o seu compromisso de fazer baixar a inflação, acrescentando que o processo deverá causar alguma "dor".

 

A reconstituição trimestral das carteiras de ativos também contribuiu para a volatilidade ao longo da sessão em Wall Street.

 

Este ano, a volatilidade tem sido uma constante nos mercados, devido aos receios de que uma Fed mais dura possa fazer mergulhar a economia numa recessão.

 

O S&P 500 está a caminho do seu pior trimestre desde março de 2020 – quando a pandemia começou a fazer-se sentir.

 

A Fed esteve muito tempo em negação relativamente à inflação, considerando-a temporária, pelo que demorou na tomada de medidas para combater a subida dos preços. E isso, sublinhou à Bloomberg o estratega Rob Arnott da Research Affiliates, colocou os EUA na trajetória de criação de uma recessão.

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