Notícia
Vendas a retalho na China e EUA penalizam Wall Street
As vendas a retalho na China e nos Estados Unidos tiveram uma evolução mais fraca do que o esperado, o que está a contribuir para o pessimismo dos investidores.
Os principais índices norte-americanos abriram em queda ligeira esta quarta-feira, 15 de maio, depois de terem conseguido recuperar ontem parte das perdas registadas no arranque da semana.
Na sessão de hoje, os índices voltam para terreno negativo, penalizados pelos indicadores económicos desapontantes divulgados pelos Estados Unidos e pela China. Mesmo antes da abertura do mercado, o Departamento do Comércio dos EUA revelou que as vendas a retalho no país desceram 0,2% em abril, face ao mês anterior, quando as estimativas apontavam para um crescimento de 0,2%.
Nesta altura, o índice industrial Dow Jones desce 0,58% para 25.383,04 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq perde 0,35% para 7.707,94 pontos. Já o S&P500 desvaloriza 0,43% para 2.821,68 pontos.
Os mercados foram tranquilizados, na terça-feira, pelas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a guerra comercial com Pequim é uma "pequena quezília" e na sua garantia de que se irá reunir com o presidente chinês Xi Jinping à margem da cimeira do G20, no Japão, no final do próximo mês.
Contudo, a China está a ficar sem muitas opções para responder às tarifas dos Estados Unidos, sem se prejudicar a si própria, o que gera preocupação entre os investidores. A acrescentar a esse pessimismo, foi revelado esta quarta-feira que as vendas a retalho na China subiram 7,2% em abril, face ao mesmo mês do ano passado, o crescimento mais fraco desde maio de 2003.
A evolução ficou abaixo da subida de 8,7% do mês anterior, e das estimativas que apontavam para um avanço de 8,6%.
Também o crescimento da produção industrial abrandou de 8,5%, em março, para 5,4%, em abril.