Notícia
Trump diz que pode não ser preciso impor mais tarifas à China e Wall Street aplaude
Os mercados accionistas do outro lado do Atlântico encerraram em terreno positivo, com excepção do Nasdaq numa jornada de forte pressão das tecnológicas.
O índice industrial Dow Jones fechou a somar 0,49% para 25.413,29 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,22% para 2.736,16 pontos.
Em contrapartia, o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 0,15% para 7.247,87 pontos.
O presidente norte-americano, Donald Trump, disse esta sexta-feira que talvez não tenha de impor tarifas alfandegárias adicionais sobre produtos importados da China, o que ajudou a inverter a tendência das bolsas para terreno positivo.
Já ontem as praças norte-americanas tinham subido, depois de o Financial Times reportar que o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, tinha declarado aos executivos do sector industrial que a próxima ronda de tarifas alfandegárias sobre produtos chineses importados pelos Estados Unidos tinha sido protelada.
No entanto, a abertura da sessão de hoje foi no vermelho. Além dos receios em torno do Brexit e das demissões no governo de May, o sector tecnológico castigou fortemente a negociação bolsista no arranque da jornada.
A Nvidia reportou resultados do terceiro trimestre significativamente abaixo do esperado, o que a fez fechar a mergulhar 18,76% e arrastar muitas outras cotadas do sector, especialmente as fabricantes de microchips.
Entretanto, as declarações de Trump vieram reforçar a expectativa de que os EUA e a China consigam chegar a um acordo comercial. Isto depois de, no mês passado, o presidente norte-americano ter ameaçado Pequim com novas sanções se não se chegasse a um entendimento. Os líderes de ambos os países estarão reunidos no final do mês, no G20 que decorre na Argentina.
Este optimismo não foi contudo suficiente para recolocar o Nasdaq no verde, já que a queda da Nvidia exerceu muita pressão e nem as subidas da Apple e Microsoft foram suficientes para inverter a tendência.