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Trump dá nova data para assinar acordo com Pequim e Wall Street pisa o verde
A bolsa nova-iorquina abriu em queda mas dois dos principais índices rapidamente subiram ao terreno positivo, depois de Trump ter avançado a data na qual pretende assinar o acordo comercial parcial com Pequim.
A bolsa norte-americana abriu novamente em queda, com os três principais índices no vermelho, mas rapidamente inverteu para mostrar ganhos ligeiros. A pouca liquidez dos mercados, decorrente da época festiva, e a cautela após sucessivos máximos históricos abalam o sentimento, mas os títulos sobem ao verde depois do presidente Donald Trump ter revelado uma data para a assinatura do acordo comercial parcial com a China pouco antes da abertura.
O generalista S&P500 sobe 0,03% para os 3.222,24 pontos, o tecnológico Nasdaq aprecia 0,06% para os 8951,73 pontos e o industrial Dow Jones é o único a ceder, embora também muito ligeiramente: 0,03% para os desce 0,28% para os 28455,01 pontos.
Os três índices têm vindo a renovar máximos históricos nas últimas sessões, impulsionados sobretudo pelo anúncio, feito em dezembro, de que a China e os Estados Unidos tinham chegam a um entendimento quanto a um acordo comercial parcial - o primeiro passo concreto para as tréguas entre as duas nações.
O entusiasmo foi substituído pela cautela pois, sem outras boas-novas, a margem de valorização é mais curta. A contrariar a falta de notícias, Donald Trump revelou esta terça-feira, na sua conta Twitter, que o acordo parcial com Pequim vai ser assinado a 15 de janeiro.
Face a estas novidades, empresas do setor tecnológico, as tipicamente mais afetadas pelo conflito sino-americano, seguem a contrariar a tendência negativa dos principais índices. A Micron Technology soma 1,04% para os 53,76 dólares e a NVidia avança 1,23% para os 235,08 dólares.