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Tensões comerciais continuam a pressionar Wall Street

As bolsas norte-americanas encerraram em terreno misto, com as tensões comerciais entre os EUA e a China ainda a penalizarem a negociação nos mercados financeiros e a não permitirem grande optimismo.

Reuters
13 de Dezembro de 2018 às 21:14
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O Dow Jones foi o único título que conseguiu fechar em alta na sessão desta quinta-feira, a somar 0,29% para 24.597,38 pontos.

 

Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 cedeu 0,02% para 2.650,54 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 0,39% para 7.070,33 pontos.

 

Os três grandes índices de Wall Street continuam a negociar ao sabor da evolução das negociações entre Washington e Pequim na frente comercial.

 

Hoje, os importadores chineses retomaram as compras de soja norte-americana e Pequim reiterou que os seus altos responsáveis estão em estreito contacto com as contrapartes em Washington no que diz respeito à negociação dos detalhes de um acordo comercial mais alargado.

 

No entanto, os receios mantêm-se, como sublinha a Bloomberg: a China deteve um segundo canadiano para interrogatório, intensificando as tensões entre os dois países, e alguns responsáveis da Administração Trump vieram dizer que Pequim terá de fazer mais para pôr termo à guerra comercial.

 

Ontem, os investidores gostaram dos sinais de um alívio das tensões, depois de a directora da Huawei, Meng Whanzou, ter sido libertada após o pagamento de fiança e após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter dito que poderá usar a sua influência para acalmar essa situação – a bem da paz comercial e no âmbito de um acordo com a China.

 

A CFO da Huawei e filha do fundador da tecnológica chinesa, Meng Wanzhou, foi detida na semana passada no Canadá por suspeitas de violação das sanções impostas pelos EUA ao Irão. A sua detenção desencadeou um sentimento negativo nos mercados, ao intensificar as dúvidas em torno das tréguas entre os EUA e a China. Isto depois de terem sido anunciados 90 dias de 'paz comercial' entre as duas partes.

 

Mas agora, com uma nova detenção do lado da China, os receios regressaram – até porque o Canadá é parceiro dos EUA e México no acordo comercial renegociado entre os três países.

 

Os sectores do imobiliário e das "utilities" (água, gás e electricidade) ganharam terreno, mas as cotadas da banca revelaram debilidade, o que desequilibrou a tendência e fez as bolsas encerrarem em terreno misto.

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