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Subidas superiores a 1% dos CTT, BCP e Navigator animam bolsa
A bolsa nacional fechou o dia a valorizar, acompanhando a tendência das congéneres europeias, numa sessão marcada pela subida superior a 1% de várias cotadas nacionais.
A bolsa nacional fechou o dia em alta, a acompanhar a tendência das congéneres europeias, que hoje estão a beneficiar da abertura, reiterada, por parte de Donald Trump de estender as tréguas para que as negociações comerciais entre os EUA e a China prossigam sem pressão da entrada em vigor de novas tarifas às importações chinesas.
O PSI-20 subiu 0,76% para 5.178,20 pontos, com 14 cotadas em alta, três em queda e uma inalterada. Já o Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, está a apreciar 0,64%.
Na praça nacional foram várias as cotadas que subiram mais de 1% e contribuíram para o ganho do principal índice: BCP, Galp, Navigator, Altri, CTT e Mota-Engil.
O dia foi assim marcado por ganhos generalizados.
Destaque para as ações dos CTT, que subiram 1,95% para 3,132 euros, no dia em que os investidores aguardam pela apresentação dos resultados de 2018. A empresa liderada por Francisco Lacerda vai revelar os números ainda esta quarta-feira, e os acionistas querem perceber qual foi a evolução dos números e o que vai propor a administração para a política de dividendos.
Em alta fecharam também as ações do BCP, que apreciaram 1,43% para 0,2343 euros, um dia antes de o banco liderado por Miguel Maya apresentar os seus números referentes ao ano passado.
No setor do papel, a Navigator apreciou 2,22% para 4,418 euros e a Altri ganhou 1,25% para 7,30 euros. Já a Semapa subiu 0,77% para 15,76 euros.
A pesar na negociação estiveram apenas a Ibersol e a Corticeira Amorim, com quedas superiores a 1%, bem como a Sonae SGPS, que cedeu 0,16% para 0,913 euros.
Do lado negativo, destaque ainda para as ações da Sonae Indústria - que não negoceiam no PSI-20 - , que cederam 3,40% para 1,42 euros, depois de ontem já após o fecho do mercado ter emitido um comunicado onde deixou dois alertas sobre as contas de 2018, cujos números só serão conhecidos no final de março. Em causa está o encerramento de uma fábrica na Alemanha, que faz parte de uma parceria da Sonae Arauco, e cujo impacto ascende a oito milhões de euros; e o incêndio que assolou a Tafisa Canadá e que implicou menor produção e maiores custos de manutenção.