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S&P500 com maior série de ganhos desde 2017 e Nasdaq 100 e Dow em recordes. Apple destoa

Wall Street encerrou maioritariamente em alta, com os principais índices a renovarem máximos. A Apple recuou num dia em que há notícias que revelam que o bloqueio da China aos iPhones está a ser reforçado.

Reuters
15 de Dezembro de 2023 às 21:32
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Os principais índices em Wall Street encerraram maioritariamente em alta, sustentados pela decisão da Reserva Federal de manter as taxas de juro inalteradas e pelas estimativas dos responsáveis da Fed de cortes em 75 pontos base no próximo ano.

O Dow Jones avançou 0,15% para 37.305,22 pontos, um de fecho pela terceira sessão consecutiva. Na negociação intradiária marcou um máximo histórico nos 37.347,60 pontos.

Já o S&P 500 inverteu perto do final da sessão devido a declarações de um responsável da Fed e fechou com um recuo marginal, ao deslizar 0,01% nos 4.719,19 pontos. Ainda assim, registou a sétima semana consecutiva de ganhos, a mais longa série desde setembro de 2017.

Por sua vez, o Nasdaq Composite somou 0,35% para os 14.813,92 pontos, renovando máximos de janeiro de 2022. O mais seleto Nasdaq 100 – que reúne as 100 principais cotadas do índice tecnológico – valorizou 0,52% para os 16.623,45 pontos, o valor mais elevado de sempre.

Os investidores estiveram focados nos comentários do presidente da Fed de Nova Iorque, John Williams, que afirmou que era "prematuro" pensar em cortes das taxas de juro de referência e que esse cenário não está atualmente em cima da mesa. Comentários que o analista Art Hogan da B. Riley Wealth, em declarações à Reuters, considerou como naturais.

"Não é invulgar os responsáveis da Fed tentarem reduzir as reações às reuniões da Fed, quer sejam positivas ou negativas", afirmou.

Os mercados monetários apontam agora para uma probabilidade de 64,3% do primeiro cortes das taxas de juro pela Fed acontecer em março. A probabilidade de ser em maio ascende a 91%, segundo a ferramenta da CME, FedWatch, consultada pela Reuters.

"O que penso sobre esta semana é que o presidente da Fed, Jerome Powell, não quer sobrecarregar a economia com taxas de juro elevadas sem justificação", comentou à Reuters a "chief investment officer" da Bokeh Capital Partners, Kim Forrest.

"Não sei se vamos ter o que é considerado um 'rally' de Natal, mas, considerando todos os fatores, a partir daqui são possíveis mais ganhos", acrescentou.

O facto de esta sexta-feira, 15 de setembro, se dar um fenómeno conhecido como "triple witching", ou bruxaria tripla, poderia gerar maior volatilidade nos mercados - o que aconteceu. Este nome é dado ao dia em que se dá o vencimento simultâneo de três contratos - opções sobre ações e sobre índices de ações e futuros sobre ações.

Esta cessação tripla de contratos acontece nas terceiras sextas-feiras de março, junho, setembro e dezembro, pelo que a próxima será a 15 de março.

A Apple esteve em destaque pela negativa, ao fechar a ceder 0,37% para 197,57 dólares por ação, num dia em que a Bloomberg avançou que o bloqueio da China aos iPhones está a ser reforçado junto das empresas públicas e nos departamentos do Governo.

Em setembro, confrontado com notícias que relatavam a restrição do uso de iPhones por empresas e membros do Governo na China, o s dirigentes do país tinham afirmado que não estavam a proibir a compra dos aparelhos, mas falavam em problemas de segurança com os dispositivos da Apple. A Bloomberg continua assim a contrariar a versão do estado chinês.

Já a DocuSign escalou 12,46%, depois de uma notícia do Wall Street Journal que dá conta de que a empresa poderá estar em vias de ser vendida.
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